Cinco pessoas descobrem por dia que têm câncer de pele na Paraíba

Por dia, cerca de cinco pessoas descobrem que têm câncer de pele na Paraíba. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que o Estado terá 1.700 novos casos da doença este ano, sendo 60 do tipo melanoma e 1.640 não melanoma. O Dezembro Laranja, mês de alerta para o câncer de pele, chama a atenção para prevenção e tratamento da doença e mostra que o excesso de sol e a falta de proteção podem acarretar sérios problemas à saúde.

A prevenção ainda é a maior aliada no combate ao câncer de pele, principalmente, em um estado que se tem sol forte quase o ano inteiro. A dermatologista do Hapvida, Marcela Vidal, explica que a prevenção é feita, principalmente, pelo uso do protetor solar com no mínimo fator de proteção 30. Ele deve ser reaplicado a cada duas horas ou caso haja imersão em água, ou seja, se você toma banho de mar ou de piscina você precisa se enxugar e reaplicar o protetor.

“Devemos também evitar a exposição solar no período de 9 horas a 15 horas, quando temos o maior índice de radiação ultravioleta, que são os raios mais prejudiciais no desenvolvimento do câncer de pele”, explica.

Para ir à praia, conforme orientou a especialista, o ideal é que se aplique uma camada de protetor solar e depois uma segunda camada do produto, distribuída em todo corpo. Se possível é recomendado utilizar também barreiras físicas que são bem mais eficazes contra os raios ultravioletas, como é o caso de roupas com proteção solar e chapéu, além de procurar ficar embaixo do guarda-sol.

“Esse tipo de câncer é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apesar de constante, ele apresenta altos percentuais de cura, desde que detectado precocemente”, ressalta.

Dados nacionais –
Em todo o Brasil, segundo estimativas do Inca, serão 165.580 novos casos de câncer de pele, sendo 85.170 homens e 80.410 mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos.
Assessoria