Os banhistas devem ficar atentos aos riscos de queimaduras por águas-vivas com a chegada do verão, que é a estação de reprodução desses animais. Para não serem surpreendidos, a bióloga Luciana Alcântara, da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam), em entrevista ao Portal ClickPB explica que uma das formas de se livrar da queimadura é apostar na atenção redobrada na hora de entrar no mar.
“Aliada as altas temperaturas e a mudanças na direção dos ventos, além do aumento no número de turistas na regiões do litoral é normal que os casos de queimaduras ocasionados pelo contato com esses animais sejam intensificados”, explicou.
O alerta da bióloga é para que os banhistas tenham mais cuidado na hora de entrar na água. “Esses animais são facilmente identificados pois costumam ficar boiando. A observação visual pode evitar um susto desse nível. Uma das recomendações é que antes de entrar na água, a pessoa olhe pelo menos onde quebra as ondas se já existe algum animal perto do local, conseguindo assim se livrar do animal”, contou.
Ainda segundo ela, o boom de casos envolvendo esse animais nessa época do ano é um fenômeno natural que acontece no mundo todo motivado pelo aquecimento das águas.
Em caso de contato com uma água-viva, Luciana aconselha um método já conhecido por muitos: água corrente. “As espécies soltam urticárias que estão dentro da bolsa de veneno. É como se fosse espinhos que são liberados causando assim a sensação de queimadura. Em caso de contato com a pele, deve-se evitar coçar e não colocar gelo. Aplicar vinagre, que diminui a ardência e procurar um posto de saúde, pois só um profissional da saúde pode indicar o tratamento mais adequado”, contou lembrando da importância de evitar medicamentos caseiros, que segundo ela, pode prejudicar ainda mais os sintomas da queimadura.
As águas-vivas são animais marinhos que possuem nematocistos nos tentáculos, com substâncias urticantes, que, em contato com a pele, provocam queimadura.
Com Click PB