O Banco do Brasil reuniu agências e determinou, por orientação do Palácio do Planalto, que palavras ligadas ao universo LBTQI+ serão vetadas de campanhas publicitárias. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela coluna Radar, da Revista Veja.
Palavras como “lacrou” estão proibidas de serem usadas em qualquer tipo de peça publicitária e de divulgação. A determinação do Planalto vale para todas as estatais e seria baseada em uma espécie de “Dicionário da Censura”, segundo informou o colunista.
Nesta quinta-feira (25) Bolsonaro teria vetado uma campanha do Banco do Brasil depois de não gostar do tom adotado, marcado pela diversidade, segundo informou o repórter Gabriel Mascarenhas, da coluna Lauro Jardim. O comercial em vídeo estimula a abertura de conta corrente por meio do aplicativo do Banco do Brasil. O diretor de comunicação e marketing da estatal, Delano Valentim, foi afastado do cargo.
O vídeo vetado por Bolsonaro faz parte de uma campanha mais ampla produzida pela agência WMcCann, iniciada no final do ano passado e focada na promoção da diversidade racial (há muitos atores negros) e sexual (peças com a participação de transsexuais) e nas tentativas de atrair o público jovem e incentivar o uso do aplicativo do banco.
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