O “Show do Milhão” foi muito bem em um certo momento no SBT, especialmente na sua estreia em 1999, com Silvio Santos.
Na ocasião do seu lançamento, o então presidente do Grupo SS, Luiz Sandoval, convocou em reunião todos os funcionários mais graduados e deu detalhes de como o programa funcionaria, inclusive sobre a escolha do sócio majoritário para a apresentação e quanto ele ganharia – R$ 1 mi/mês – por aquele trabalho. E foi, de fato, um sucesso.
Mas é um programa, desde o começo, com todo um histórico de encrencas. A primeira delas, a ação movida pelo empresário Jacques Glaz, amigo de SS, já falecido, que se colocou como coautor do programa. Deu briga e o caso foi parar na Justiça.
Depois de algumas voltas não tão bem-sucedidas, em 2017, houve a decisão de produzir uma versão kids para as tardes de sábado, com Patrícia Abravanel, que acabou não acontecendo. Uma das razões foi a aquisição do formato “Quem Quer Ser Milionário?” pela Globo, para apresentar no “Caldeirão do Huck”.
Resta saber como será agora. Já se anuncia para agosto, o início das gravações do novo “Show do Milhão”, desta vez com Celso Portiolli, para exibição nas noites de quarta-feira.
Consultado, o SBT informou que “não há pendências jurídicas sobre o formato”.
Pé atrás
Sobre esse assunto do “Show do Milhão”, recomenda o bom juízo esperar até a estreia anunciada para agosto.
E acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, porque ainda tem muito chão até lá.
Por exemplo
Sempre vale lembrar que a Sony já processou o SBT pelo uso da marca.
Desta vez, consultada pela coluna a respeito do assunto, até agora não respondeu. O seu escritório em Londres é que deve fazer isso. E, não bastasse, no meio de tudo, ainda tem a Globo cutucando.
r7