Logo após a goleada de 4 a 0 em cima do São Paulo neste domingo (3), quando o Palmeiras reverteu uma vantagem de dois gols do rival para ficar com o título do Paulistão 2022, o técnico Abel Ferreira destacou a regularidade da equipe em uma rotina de decisões, algo que já vem se tornando comum desde sua chegada.

A decisão do estadual foi a nona final do Verdão desde a chegada do português, em 2020, e a quinta conquista.

“Esses jogadores nasceram para fazer história no futebol brasileiro e no Palmeiras. Não me pergunte onde eles vão buscar as forças. É mérito deles. Não sou eu que chuto a bola. Quem faz acontecer são eles, são eles que me fazem um melhor treinador. Eu sou 30% daquilo tudo que eles fazem, eles são 70%. Quem faz acontecer são os jogadores. Eu fui (jogador), sei o que estou falando”, disse o treinador na coletiva de imprensa que, como de costume, teve direito a banho de isotônico e comemoração com os jogadores.

“Sou uma peça, mas uma peça dentro de um relógio que tem sido consistente. Temos uma estrutura de futebol que dá todo o apoio, uma diretoria que trabalhou para que o jogo seja aqui, nossos torcedores… Sem eles, hoje, era impossível a virada. Eles fizeram a parte deles muito bem feita”, disse Abel.

Festa hoje, trabalho amanhã
O Palmeiras campeão paulista não terá muito tempo para festa. Na quarta-feira (6), o time estreia na Libertadores da América contra o Deportivo Táchira, na Venezuela.

“Nem tempo dá para festejar. Amanhã já temos treinos e daqui a quatro dias estamos jogando. Mas sou muito feliz em fazer os outros felizes. Eu vejo nossos torcedores festejando, poder proporcionar essa vitória me deixa muito feliz (…). Entendo quem não gosta do Palmeiras ficar triste, mas futebol é isso. Hoje somos nós a celebrar. Futebol é isso mesmo, umas vezes vamos ganhar, outras perder e outras empatar. Vamos chorar, sorrir, mas vamos viver as emoções. Somos o time da virada, somos o time do amor”, completou o técnico.

r7