O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá uma reunião na manhã desta sexta-feira (20) com o empresário Elon Musk, CEO da Tesla, que comprou o Twitter recentemente. O encontro dos dois vai acontecer em São Paulo.
Musk aceitou conversar com Bolsonaro a convite do ministro das Comunicações, Fábio Faria. Nesta quinta-feira (19), Bolsonaro disse que encontraria “uma pessoa muito importante”, mas não citou o nome do bilionário.
“Tenho um encontro amanhã com uma pessoa muito importante, que é reconhecida no mundo todo e que vem para cá oferecer para ajudar a nossa Amazônia, o coração”, disse o presidente na live semanal.
Elon Musk já considera pagar menos se Twitter não der garantias sobre contas falsas
Ao anunciar a negociação para se tornar proprietário do Twitter, Musk teceu críticas à plataforma e defendeu a ideia de que os usuários da rede social tenham mais liberdade para expressar seus pensamentos.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia que funciona, e o Twitter é a praça pública digital onde os temas vitais para o futuro da humanidade são debatidos”, pontuou. “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, acrescentou.
A compra do Twitter agradou ao governo federal. Constantemente, Bolsonaro critica decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que restringem o acesso de apoiadores do presidente à plataforma e reclama de uma perseguição do Judiciário contra os seus eleitores. Com Musk à frente da rede social, o Executivo espera que esse tipo de situação seja coibido.
Ao comentar a negociação, no fim de abril, Bolsonaro disse que a compra da plataforma “mudou o humor do Brasil”. Além disso, Musk recebeu os parabéns de Fábio Faria. “Que o Twitter passe a ser o templo da liberdade de expressão, diferentemente de algumas outras plataformas que se tornaram local de censura e perseguição ideológica!”
O empresário é a pessoa mais rica do mundo, com fortuna avaliada em 269 bilhões de dólares (cerca de R$ 1,3 trilhão). Para comprar o Twitter, Musk fez uma oferta de 44 bilhões de dólares (R$ 214 bilhões).
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