O Brasil apresenta 12 estados estáveis, 8 com tendência de queda e 7 com tendência de aumento do número de casos de dengue, informou nesta segunda-feira (8) a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.
“A dengue é uma doença que nunca se manifesta igual em todo o Brasil. Nós começamos com número de casos exponenciais em janeiro, sobretudo na região Centro-Oeste, e hoje temos oito estados com tendências claras de queda: Amazonas, Acre, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima”, disse Nísia.
“12 estados com estabilidade no número de casos: não está crescendo, mas ainda não começou a queda acentuada. São eles: Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. E são 7 estados com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe”, acrescentou.
Recentemente, o Brasil chegou a 1.020 óbitos e 2,671 milhões casos prováveis da doença desde o começo do ano. Outras 1.531 mortes estão sob investigação. Entre 1º de março e 1º de abril, o Brasil teve 665 mortes causadas por dengue, uma média de 20 registros por dia. Segundo o Ministério da Saúde, o número é o maior para março desde 2000, quando a pasta começou a contabilizar os casos.
O Distrito Federal é a unidade da federação com mais óbitos registrados (207), seguido por São Paulo (197), Minas Gerais (154), Paraná (101) e Goiás (88). Somados, essas cinco localidades acumulam 73% do total de mortes. De acordo com Nísia Trindade, apesar da colocação, o DF apresenta tendência de queda.