A exposição “i.di.repenti”, dos multiartistas Ricardo Peixoto e Carlos Nigro, entra em cartaz na Usina Cultural Energisa a partir desta quinta-feira (1º).
A abertura acontecerá em dois horários, 9h e 14h, onde entre os convidados estarão alunos de escolas públicas, que poderão vivenciar a experiência de conhecer as obras.
Em comemoração ao mês da fotografia, a mostra consiste na materialização de uma produção virtual desenvolvida pela interação de dois artistas que não se conhecem presencialmente; um paulistano que mora na cidade de Curitiba, Carlos Nigro, e outro residente em João Pessoa, Ricardo Peixoto.
Os dois artistas se conectaram a partir da observação de suas obras nas redes sociais, com o início da pandemia em 2020. Desde então, passaram a se corresponderem virtualmente, por correspondências e telefonemas para a troca de ideias, projetos, conversas, histórias, estórias, processos, referências, provocações e experiências relacionadas as produções artísticas.
Além da fotografia a exposição reúne desenhos, objetos, áudios, animações em vídeos, rascunhos, publicações, textos, cordéis, ditos populares, conversas e muito mais. Inspirados pelas referências da arte contemporânea e popular, a exposição mergulha nas culturas regionais, nas vanguardas europeias, especialmente o dadaísmo, o surrealismo e o situacionismo, a arte marginal e a poesia.
Sobre os artistas
Carlos Nigro nasceu em São Paulo/SP, em 1968, mas mora em Curitiba/PR. É arquiteto e Urbanista com atuação na iniciativa privada, na pública, na política de classe, na educação como professor e gestor universitário. Fotógrafo autodidata a partir da infância/adolescência, tem se dedicado, principalmente desde 2015, a pesquisar e a ensaiar pela sua prática cotidiana de perambular pela cidade e de fotografar.
Ricardo Peixoto nasceu em João Pessoa/PB, em 1967 e é jornalista, artista multimídia, curador, arte-educador e produtor cultural. Coordena a Ensaio Brasil Produções Ltda e desenvolve projetos sensoriais de arte-educação utilizando a imagem como fio condutor no diálogo com outras linguagens. Com publicações (Escrita da Luz, Cabeça de Lagartixa, Da Idade da Pedra), prêmios e participações em salões, festivais de arte; o seu trabalho integra acervos e coleções de museus, universidades, fundações e galerias da Argentina, Áustria, Brasil e França.
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