Mpox: tripulante de navio que veio do Brasil faz Argentina acionar protocolo de emergência

Nesta terça-feira (20), o Ministério da Saúde da Argentina precisou acionar protocolo de emergência após um tripulante de navio que saiu do Brasil apresentar sintomas da mpox.

Imagem é uma ilustração do vírus da mpox
Ilustração do vírus da mpox (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Em comunicado, o governo argentino informou que o paciente, que é indiano, foi isolado.

Argentina tenta evitar propagação da mpox

  • O tripulante veio no navio Ina-Lotte, cuja bandeira é da Libéria;
  • A embarcação saiu do porto de Santos (SP) e tinha, como destino, Puerto San Lorenzo (Argentina);
  • O Ministério da Saúde local disse ainda que um agente marítimo representando o navio acionou autoridades da Argentina e reportou o caso;
  • Por conta disso, o Protocolo de Emergência de Interesse Internacional foi acionado;
  • Médicos e outros profissionais de saúde irão ao navio examinar toda a tripulação, que precisará permanecer em quarentena até os resultados saírem;
  • Dessa forma, ninguém mais poderá entrar ou sair do barco.

Lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a classificar, no último dia 14, a mpox como emergência sanitária global, por conta da identificação da rápida propagação de nova variante da doença.

Segundo a Argentina, até aqui, não há casos da nova variante da mpox. “O Ministério da Saúde da Nação continua priorizando ações de vigilância epidemiológica para detecção, diagnóstico precoce, atendimento adequado e implementação de medidas de isolamento e rastreamento de contatos de possíveis casos”, informou no comunicado.

 

Ilustração do vírus da mpox
Argentina ainda não tem casos da nova variante (Imagem: Dotted Yeti/Shutterstock)

Mpox: não há indícios de que variante mais contagiosa circula no Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a mpox como uma nova emergência global. O alerta foi emitido depois da rápida propagação da variante 1B do vírus, mais contagiosa, na República Democrática do Congo, e de confirmação dos primeiros casos na Europa. Mas qual é a situação no Brasil?

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