O técnico Pedrinho Almeida desembarcou em João Pessoa com uma medalha a mais trazida da capital francesa. Além de chegar ao lado de Petrúcio Ferreira, que conquistou o ouro nos 100m da classe T47, o treinador também trouxe a prata que Joeferson Marinho herdou nos Jogos Paralímpicos de Paris.
O velocista paraibano havia ficado em terceiro lugar ao completar a prova dos 100m da classe T12, com o tempo de 10s84. No entanto, o atleta da Turquia, Serkan Yildirim, foi desclassificado e perdeu a medalha de ouro que havia conquistado. A decisão saiu cinco dias depois da disputa da prova.
Yildirim não foi considerado apto pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) para disputar a Paralimpíada de Paris. Então, o Comitê Paralímpico Nacional da Turquia entrou com uma ação na justiça e garantiu a participação do atleta nos Jogos. Porém, o IPC entrou com um recurso que foi aceito pelo tribunal superior e que resultou na desclassificação de Serkan.
Pedrinho Almeida comemorou a mudança na cor da medalha de Joeferson e destacou que a decisão tomada pelos tribunais não fugiu do regulamento.
“Ele saiu de Paris com a medalha de bronze e chegou no Brasil com a de prata, sem estar com ela (risos). Então, foi uma questão de regulamento, porque o adversário correu sob judice, foi julgado durante aquele período e, como não foi aprovado, ele acabou perdendo a medalha, e Joeferson ocupou o lugar dele”, disse o técnico.
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