X (antigo Twitter) afirma que retorno do acesso no Brasil foi ‘involuntário’

A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, declarou nesta quarta-feira (18) que a volta do acesso à plataforma no Brasil foi “involuntária”. De acordo com a AFP, o incidente ocorreu devido a um problema técnico durante a troca de provedor de rede.

A plataforma voltou a ser acessível parcialmente no país após suspensão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para o retorno de acesso de parte dos usuários acontecer, o X passou a usar serviços da Cloudflare. Especializada na área de segurança e tráfego na Internet, a empresa americana é uma das gigantes do setor e também presta serviços para várias empresas e bancos no Brasil.

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X passou a usar serviços da Cloudflare nesta quarta-feira, o que liberou o acesso à rede social bloqueada no Brasil para muitos usuários. (Imagem: T. Schneider / Shutterstock.com)

Segundo comunicado divulgado na conta de Assuntos Governamentais Globais da rede social, a mudança de provedor “resultou em uma restauração temporária e involuntária do serviço para os usuários brasileiros”. A empresa afirmou ainda que espera que o acesso seja novamente suspenso “em breve”, em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Anatel já comunicou que o bloqueio será refeito

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) enviou notificações para 20 mil operadoras e provedores de internet, ordenando novamente o bloqueio da rede social X, após a plataforma ter retomado suas operações no Brasil.

A informação é da coluna de Andreza Matais no UOL. A agência contou com o apoio da empresa americana Cloudflare, que era utilizada pelo X para driblar a ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado o bloqueio do aplicativo.

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Anatel já solicitou novo bloqueio do X no Brasil. (Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com)

A suspensão do X no Brasil

  • A primeira ordem de bloqueio ao X ocorreu em 30 de agosto, como parte de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes.
  • A rede social, que pertence a Elon Musk, não cumpriu a legislação brasileira após encerrar suas operações no país.
  • Musk alegou que seus funcionários estavam sendo ameaçados de prisão por não obedecerem a ordens judiciais que ele considerava abusivas.
  • O X também se recusou a remover perfis que promoviam ataques golpistas, incluindo mensagens que defendiam o fechamento do Supremo, a divulgação de dados pessoais de delegados e apoio à tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023.
  • Além do bloqueio, Moraes ordenou o congelamento das contas da Starlink, outra empresa do grupo de Musk, devido à falta de pagamento de multas aplicadas ao X.

Olhar Digital