Diversos estados brasileiros têm registrado temperaturas próximas aos 40ºC nos últimos dias. Isso é resultado de uma onda de calor que pode elevar os termômetros em até 7ºC acima da média e que deve durar até final de fevereiro.
Com este grande aumento nas temperaturas, o consumo de energia no Brasil também subiu. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a demanda instantânea de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) bateu recorde nesta semana.
Consumo de energia aumentou em quase todo o Brasil
A demanda instantânea atingiu 103.785 MW (megawatts) por volta das 14h da terça-feira (11). O recorde anterior havia sido estabelecido no final de janeiro, com um pico de 102.924 MW. Em apenas dois meses de 2025, a maior marca já foi batida três vezes.
A ONS explica que o consumo é diretamente impactado pelas condições climáticas, visto que as altas temperaturas estão sendo registradas em diferentes regiões do Brasil. Nos estados do Sul, por exemplo, a demanda atingiu 23.091 MW na mesma faixa de horário e ainda superou o recorde de 21.950 MW do dia anterior.
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirma que a crescente demanda por energia também tem outra causa. Segundo ele, o consumo maior está relacionado à retomada das atividades econômicas no país.
Não há risco de apagões
- O grande aumento no consumo de energia pode gerar alguns temores de desabastecimento.
- O ONS, no entanto, garante que a operação está estável e segura, com garantia de que não faltará luz.
- A avaliação é que o sistema elétrico brasileiro suporta essa alta no consumo e que tem aumentado cada vez mais a sua capacidade de abastecimento a partir de fontes renováveis, como a energia eólica e fotovoltaica.
- Em alguns pontos até pode haver problemas, mas a interligação do sistema é capaz de compensar a produção e atender a demanda.
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