O Ministério Público da Paraíba (MPPB) está cobrando ações imediatas por parte da Federação Paraibana de Futsal (FPFS) e da sua Comissão de Arbitragem para conter uma crescente onda de violência em ginásios durante competições da modalidade, especialmente nas categorias de base.
A recomendação é do promotor de Justiça de João Pessoa, João Arlindo Corrêa Neto e vem após, segundo ele, episódios envolvendo atletas, pais, treinadores e torcedores, inclusive em jogos das categorias sub-6, sub-7, sub-8 e sub-9.
Segundo o Ministério Público, o clima hostil registrado em algumas partidas acendeu o alerta sobre o ambiente a que crianças e adolescentes estão sendo expostos.
A preocupação se apoia na Lei Geral do Esporte, que responsabiliza organizadores pela prevenção de tumultos e violência. O promotor destaca que o objetivo é garantir segurança e preservar a cultura de paz no desenvolvimento esportivo das crianças.
A Federação e a Comissão de Arbitragem têm dez dias para informar se acatam a recomendação e quais medidas serão adotadas. Entre as ações propostas pelo MPPB estão a criação de um sistema de monitoramento de ocorrências de violência nos ginásios, implantação de protocolos de prevenção e resposta a incidentes, campanhas educativas de fair play e maior rigor disciplinar por parte dos árbitros.
Para o órgão ministerial, a mudança de postura é urgente. O recado é claro: o futsal de base precisa voltar a ser um espaço de formação, aprendizado e convivência saudável e não um palco de agressões e comportamentos antidesportivos.
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