Os acusados de matar Vivianny Crisley, Fagner das Chagas Silva e Jobson Barbosa da Silva Júnior, alegaram que foram torturados para confessar que teriam cometido o crime. Jobson disse que a tortura ocorreu na Central de Polícia do Geisel, em João Pessoa, e que o delegado o obrigou a ingerir bebida alcoólica e que teve um objeto penetrado no ânus. Porém, ele não disse quem era o delegado. Já Fagner também alegou ter sido torturado, mas não deu detalhes. Porém, a Promotoria do Ministério Público da Paraíba disse que laudos médicos comprovam que não houve tortura.
“A gente saiu do Bebericos e fomos procurar um bar em Bayeux, mas não achamos nenhum aberto. Fomos para minha casa e Allex deixou a gente, eu e Fágner, em casa. Depois ele saiu com ela. Quando voltou, olhou para mim e disse que tinha matado ela”, relatou Jobson durante o depoimento.
Além de negar que houve tortura, a Promotoria alegou ainda que os três são “assassinos homicidas sem apego à vida humana e que mataram Viviane porque ela gritou”. Conforme o MPPB, as provas nos autos provam claramente a participação do Fagner e do Jobson em todo o crime.
Os dois alegaram durante o julgamento que não conheciam Vivianny e que a conheceram naquele dia, no bar. Eles também negaram participação no crime.
O julgamento está acontecendo na tarde desta quarta-feira (16).
Portal Correio