Pedro vive seu pior momento com a camisa do Flamengo. Em pouco mais de seis meses, o atleta foi de convocado para a Copa do Mundo para um reserva de luxo, que entra no final das partidas ou nem sequer sai do banco de reservas. No sábado (29), o drama do atacante chegou ao seu ápice.
Depois da partida contra o Atlético-MG, que terminou em vitória rubro-negra, de virada, por 2 a 1, Pedro foi agredido com um soco na cara pelo preparador físico Pablo Fernández, que foi demitido do Flamengo após a agressão. A agressão, porém, foi a gota d’água de um momento de desgaste que o atacante vive na Gávea.
Em desabafo, Pedro relatou estar sofrendo abuso psicológico e reclamou dos poucos minutos em campo. Desde a chegada de Sampaoli, em abril deste ano, o centroavante vem perdendo espaço gradativamente. Em maio e junho, Pedro foi mais utilizado, mas a partir de julho as oportunidades em campo foram escassas.
m jogos decisivos, ficou ainda mais nítida a falta de confiança no potencial de Pedro. Contra o Palmeiras, o jogador foi substituído rapidamente. Já contra o Athletico-PR, na Copa do Brasil, o jogador nem sequer saiu do banco. O mesmo aconteceu contra o Atlético-MG, neste fim de semana. Já contra Grêmio e América-MG, Pedro entrou bem no final das partidas.
Não à toa, a produção ofensiva do jogador despencou. Com Vítor Pereira e o interino Mário Jorge foram 15 gols em 17 jogos, uma média de 0,88 gols por partida. Já com Sampaoli, são 11 gols em 21 jogos, média de 0,52 gols por partida.
O drama de Pedro no Flamengo é real. E parecer ir muito além do soco que levou no rosto do preparador físico de Sampaoli. Fato é que, com o argentino, Pedro tem jogado menos minutos, marcado menos gols e se afastado pouco a pouco da seleção brasileira.