Alan, vice-campeão do ‘BBB19’, conta o que fez com o prêmio e revela: ‘Ainda sobrevivo desse dinheiro’

Com seu jeito calmo e tranquilo, Alan Possamai chegou à Final do BBB19 e levou para casa o prêmio de R$ 150 mil do 2º lugar. Quase dois anos depois, o catarinense conta ao Gshow como o reality impactou sua vida e revela o que fez com o dinheiro.

“Antes de entrar no programa, eu não tinha nem R$ 1 no bolso, acho que a minha conta estava até negativa. E depois, saí com R$ 150 mil na conta e mais um carro zero. Mudou minha vida totalmente, sem dúvida nenhuma”, destaca o vice-campeão, de 28 anos.

“Eu tinha uma empresa de produtos automotivos e assim que saí [do programa] tive que fechá-la. Eu tinha que focar em alguma coisa: ou ia para o Rio estudar teatro, ou focava na minha vida aqui no Sul. Acabei optando pelo o que realmente queria: ficar uma temporada estudando teatro no Rio de Janeiro, queria me jogar um pouco mais. E acabei arriscando isso”.

Assim, ele apostou em um novo caminho e decidiu morar por seis meses na cidade maravilhosa para trabalhar como modelo, influenciador digital e estudar teatro. “Foi sensacional, uma experiência nova. Eu nunca tinha morado fora de Criciúma, sempre morei com a minha família. No Rio, morei sozinho e fiz vários cursos de teatro, porque realmente precisava me soltar. Eu não me acho uma pessoa tímida, mas tenho as minhas travas. Foi muito bom”.

No entanto, com o início da pandemia, em março de 2020, Alan optou por voltar para Santa Catarina.

“Hoje, estou morando em Criciúma. Quando a pandemia começou, todos os trabalhos que eu tinha foram cancelados. Então, não tinha porque eu ficar lá nesse momento, preferi ficar com a família, ainda mais que a gente ia ficar confinado, acabei voltando para o Sul. Não me arrependo, estou aqui ainda. Mas espero em breve voltar para o Rio ou São Paulo. A minha ideia é em março me mudar novamente”, planeja.

Veia de empreendedor
Com a mudança de planos, o vice-campeão do reality entrega que teve que reorganizar sua vida e adiantou a realização de alguns projetos.

“Acabei montando uma outra empresa, agora de acessórios, bonés, gorros, meias, camisetas, bem do meu estilo. Muita gente perguntava: ‘Alan, porque não monta sua própria marca?’. Acabei abrindo, era algo também que eu já queria muito. E nessa pandemia a gente tem que se virar como a gente pode, né? Isso era algo que eu tinha planejado para o futuro, mas acabei fazendo antes do previsto”, detalha.

O prêmio do BBB
E o prêmio do reality, o que será que ela fez? Aquela curiosidade que a gente sempre tem sobre quem consegue chegar à Final da edição. ? E o vice-campeão responde: “Ainda estou fazendo, né? Ganhei R$ 150 mil mais um carro. Lá dentro do programa ainda, eu disse que assim que saísse daria esse carro para minha irmã, com uma condição, de que ela doasse o carro antigo dela, que valia mais ou menos R$ 20 mil. Então, a gente doou esse valor pra uma ONG de animais. E o outro carro que ela ganhou, acabou vendendo para que fizesse o que ela quisesse”.

“E os R$ 150 mil do programa investi no meu plano, na minha marca. Uma grande parte ainda está investida, e eu ainda sobrevivo desse dinheiro. Claro que tenho diversos trabalhos todo mês, ainda bem, o Big Brother me abriu diversas portas… Para trabalhar como influenciador, e também estou modelando bastante, sempre tem um trabalho aqui ou lá, em Santa Catarina ou no Rio. É como sobrevivo hoje e essa grana que ganhei no Big Brother me ajuda muito, até hoje”.

Experiência como brother
Alan ainda fala sobre como seu convívio na casa mais vigiada do país com os outros brothers fez muita diferença em sua trajetória. “A minha vida mudou totalmente. Era uma pessoa que morava em Criciúma, vivia em uma bolha aqui no Sul, e conheci muitas pessoas interessantes que moravam em outro lugares, que passaram coisas diferentes, e aprendi muito lá no programa. Saí uma pessoa totalmente diferente, mudou tudo”.

Recado para os participantes do ‘BBB21’
“Se joga, independente do que for fazer. Claro, tem que ter consciência do que você vai fazer lá dentro, mas se jogue, respeite todo mundo, seja você. Sempre vai ter gente, tanto lá dentro como aqui fora, falando bem ou mal de você. Vai pra cima, seja um bom jogador também. Cada semana que passa uma pessoa vai saindo e tente se proteger, para ficar cada vez mais no jogo e nunca ir para o Paredão. Porque ir pro Paredão… Olha, é muito complicado, é triste, viu?”

“São três meses que você vai ficar lá que parecem seis. E depois, sinceramente, dá muita saudades. Hoje eu sinto muita saudade do Big Brother. É uma experiência incrível!”, confessa Alan, ao se despedir.

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