Botafogo, Auto e CSP: vítimas da ‘síndrome do gol no fim’

Foto: Divulgação/Auto Esporte

A “síndrome do gol no fim” tem sido recorrente nos jogos do Campeonato Paraibano. O Auto Esporte é o recordista neste requisito e em três partidas seguidas teve a defesa vazada nos acréscimos. Falta de atenção, erros na marcação, no posicionamento? Segundo o treinador do Auto Esporte, Reginaldo Sousa, recomendações são passadas antes e durante os jogos para que se evite esses problemas.

O Botafogo-PB tem passado por isso nos últimos jogos. No jogo passado, o time botafoguense vencia, e cedeu o empate contra a Queimadense em 1 a 1. O resultado parece ter sido mais doloroso para jogadores, comissão técnica, diretoria e, principalmente, para os torcedores que já contavam com a primeira vitória do time na temporada.

O jogo estava nos acréscimos e faltando um minuto para completar os sete minutos dados pelo árbitro Diego Roberto, mas o Botafogo tomou um gol em cobrança de falta. A defesa se atrapalhou e a bola sobrou para o atacante Matheus, que marcou o gol de empate para a Queimadense.

O treinador Francisco Diá, que fez estreia no comando do time botafoguense, argumentou que os jogadores do Botafogo se desgastaram muito, devido à expulsão do volante Natan que aconteceu aos 25 minutos do primeiro tempo. Ele também questionou o período de acréscimo. “O árbitro deu sete minutos, não sei se foi normal. O jogo estava controlado, nosso goleiro não tinha sido exigido”.

Com relação ao Auto Esporte, que tomou gols no fim do jogo nas últimas três rodadas, os automobilistas estavam empatando com o CSP em 1 a 1, quando tomaram o segundo gol aos 47 minutos do segundo tempo. O fato se repetiu diante do Treze, quando o placar estava 2 a 2, e os trezeanos marcaram o terceiro gol aos 49 minutos da etapa final. Outro vacilo da defesa alvirrubra foi registrada na derrota para o Nacional de Patos que fez 2 a 1 aos 48 minutos da segunda etapa.

“A gente tem treinado essas jogadas de bola parada, em cobrança de falta, escanteio. Além disso, alertamos antes e durante os jogos, pedindo atenção no posicionamento e na marcação. Mas muitas vezes acontecem falhas individuais. O jogador tem que entender o básico do futebol, marcar pela altura de cada atleta, ficar colado, não flutuar nestas jogadas”, afirma o treinador Reginaldo Sousa preocupado com sua defesa.

O CSP também amargou esta condição de tomar o gol da derrota para o São Paulo-PB, aos 4 minutos do segundo tempo, na partida passada. “Tivemos o domínio do jogo, mas não conseguimos transformar em gol. E acabamos sendo castigados tomando o gol no fim. Agora temos de trabalhar para evitar este tipo de erro”, disse o treinador do Tigre Josivaldo Alves.

Portal Correio