Caixa e BB realizam a primeira transferência do Drex, a moeda digital brasileira

Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil fizeram a primeira transferência de recursos utilizando o Drex, a moeda digital brasileira que utiliza a tecnologia de blockchain.

Para quem tem pressa:

  • Segundo as instituições, a operação foi realizada entre os dias 30 e 31 de agosto;
  • A transferência aconteceu dentro ao ambiente de testes do Banco Central (BC);
  • Os fundos foram transferidos do Banco do Brasil para a Caixa e depois retornaram para o banco de origem;
  • A Caixa considera que o uso do Drex pode reduzir o tempo de liberação dos recursos em financiamentos imobiliários, por exemplo.

A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis.

Rita Serrano, presidente da Caixa.

Para Tarciana Medeiro, presidente do Banco do Brasil, o teste foi um sucesso.

O teste realizado entre os dois bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio.

Tarciana Medeiro, presidente do Banco do Brasil.

O que é o Drex e como funcionará?

  • A moeda Drex é uma Central Bank Digital Currency (CBDC), com funções semelhantes ao PIX, permitindo pagamentos instantâneos, mas com recursos adicionais.
  • Além das funcionalidades de pagamentos, a Drex permitirá a compra e venda de títulos públicos.
  • O Banco Central será o emissor da moeda Drex, e a custódia será supervisionada pela própria instituição.
  • Pessoas e empresas poderão adquirir a moeda Drex entregando reais físicos, que serão convertidos em reais digitais emitidos pelo Banco Central, e vice-versa.
  • A operação de troca será intermediada por participantes do sistema financeiro ou de pagamentos autorizados pelo Banco Central.
  • Os bancos não poderão emprestar esses recursos a terceiros, como acontece com o Real físico.
  • A Drex permitirá transações financeiras, transferências, pagamentos de contas, boletos e impostos, além de possibilitar a conversão entre reais digitais e depósitos bancários convencionais.
  • A moeda será desenvolvida com interoperabilidade, podendo ser utilizada em sistemas de pagamento existentes, como bancos, instituições de pagamento ou o PIX.
  • Ao contrário de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, a Drex é emitida por uma autoridade monetária e visa fornecer um ambiente seguro e regulado para inovação empresarial.
  • Os usuários precisarão de uma carteira virtual custodiada por um agente autorizado pelo Banco Central para acessar e utilizar a moeda Drex.

Olhar Digital