Um evento político que reuniu o Partido Liberal (PL) e outros partidos de direita em Soledade, ocorrido no sábado (10), acabou com confusão entre candidatos. Segundo testemunhas, um candidato teria sacado uma arma. As informações são da Rádio 98 FM (Rede Correio Sat).
A confusão começou quando o candidato a senador Bruno Roberto (PL) fazia seu discurso. Ele foi questionado por Jader Medeiros (PRTB), que concorre a deputado federal, sobre um suposto encontro com Veneziano Vital do Rêgo (MDB) em Cajazeiras.
O pai de Bruno, Wellington Roberto, que é presidente do PL, interveio para defender o filho e começou a bater boca com Jader. Wellington, então, teria acusado Cabo Gilberto, do próprio partido, de ter colocado Jader no encontro, e começa uma discussão com o candidato a deputado federal. Caio Márcio Angelo de Sousa (Caio da Federal), que também é do partido e também concorre para deputado federal, foi em defesa de Wellington e, neste momento, um dos presentes afirma que Caio estaria “puxando a arma”.
Candidatos se defendem
Em entrevista a 98 FM, Bruno Roberto afirmou que lamenta o ocorrido. “No momento que estava pregando um discurso de união, fui interrompido por alguém que estava lá ‘infiltrado’, com o propósito deliberado de interromper que se concretizasse o objetivo do evento. O que importa é que vamos nos manter firmes em nossa caminhada, defendendo o fortalecimento de nossas bandeiras”, disse.
Caio da Federal afirmou que não estava armado no momento do ocorrido e que as pessoas presumiram que ele portava uma arma por ser policial. “Em nenhum momento peguei em arma, nem ameacei a integridade física do Cabo [Gilberto]”, disse.
Jader Medeiros afirmou que questionou Bruno sobre o suposto encontro com Veneziano porque, instantes antes, Bruno afirmou em seu discurso, que “tem gente que está aqui conosco e depois está se encontrando com nossos adversários”, se referindo ao pastor Sérgio Queiroz, que é candidato ao senado pelo PRTB e não estava no evento.
Ele também questionou o objetivo do evento e acusou o PL de direcionar a pauta em favor da candidatura de Bruno Roberto. “O evento foi tratado e divulgado o tempo todo como de apoiadores do presidente [Jair] Bolsonaro, um evento de conservadores. Mas começou a se comportar como um evento partidário, dizendo que ‘quem não votar em Bruno Roberto não está com Bolsonaro, esse é o candidato da direita”, explicou.
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