Após longa audiência realizada nesta sexta-feira (17), Johannes Dudeck foi condenado a 32 anos de prisão, em regime fechado, pela prática de feminicidio qualificado e pelo estupro praticado contra a estudante Mariana Thomaz. Ele cumprirá a pena na Penitenciária Máxima de Mangabeira, em João Pessoa.
A setença foi declarada pelo juiz Antônio Ribeiro Gonçalves Júnior e os jurados foram definidos por sorteio realizado no início da sessão. O júri popular foi realizado no Fórum Criminal de João Pessoa.
Durante o interrogatório, Johannes Dudeck se negou a responder aos questionamentos do Ministério Público. O julgamento aconteceu a portas fechadas e a Justiça divulgou à imprensa boletins a cada três horas, com informações sobre o andamento do júri.
Relembre o caso
O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado com sinais de estrangulamento em um apartamento, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. A polícia descobriu o corpo após receber uma ligação do acusado Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões.
A perícia observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa, porque alegava ter curso de nível superior. Porém, ele não apresentou o documento que comprovava a formação e, em setembro de 2022, a Justiça determinou que o acusado deveria ser transferido para o presídio do Roger.
A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. Segundo informações da Polícia Civil, o acusado estava em um relacionamento há um mês com a vítima.
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