Diante desse quadro é inconcebível os campeonatos de futebol continuarem.
Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins insistem e querem seguir jogando, mesmo com os portões fechados.
Mas o presidente da CBF, Rogério Caboclo, está sendo muito pressionado. O Ministério da Saúde quer que o futebol seja suspenso como um todo no país.
Os jogadores estão dando exemplo absurdo nos gramados. Tendo todo tipo de contato físico.
As vidas dos atletas, árbitros, jornalistas e funcionários dos estádios estão expostas.
Os atletas estão com medo.
Mas são obrigados por seus clubes a atuarem.
Os atletas não têm proteção efetiva de nenhum sindicato nesses estados.
Nem um órgão representativo de jogadores se manifesta.
Eles estão entregues à própria sorte.
Caboclo já percebeu a gravidade da situação.
E a falta total de bom senso dos presidentes destas sete federações.
Mas compreensível.
A pressão não é dos times ‘grandes’, já que não haverá definição de títulos.
Mas dos pequenos.
Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins são da situação, sete votos importantes na eleição para a presidência da CBF.
Caboclo está estudando com o secretário-geral, Walter Feldman, a possibilidade de tomar uma atitude radical.
Em relação aos Estaduais de todo o país.
Eles já se convenceram que, se a crise do coronavírus levar mais duas, três semanas, não haverá como seguir com as competições.
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Pela grande maioria dos clubes pequenos dos estados serem ‘de aluguel’.
Ou seja, montados por prefeituras e empresários, para ter a duração de enquanto os Estaduais durarem, ou seja, três meses.
Com a extensão dos torneios, milhares de contratos teriam de ser renovados.
Não há dinheiro.
Além disso, o calendário brasileiro ficaria ‘estrangulado’ de vez.
De nada adianta avisar que o futebol deste país iria até o dia 28 de dezembro.
A primeira ideia é radical.
Extraordinária.
Tornar os Estaduais de 2020 nulos.
Como se os jogos não tivessem acontecidos.
Seria uma maneira racional.
Para retomar o futebol, se tudo der certo, no final de abril, ou até maio, com a Copa do Brasil e Brasileiro.
Com a liberação da volta do público.
A CBF estuda se a medida extraordinária é legal.
Já que seria inédita nacionalmente.
É ruim.
Mas é o caminho mais racional.
Mixto
O futebol jamais enfrentou uma pandemia.
Não pode ficar à mercê de irresponsáveis.
Vidas estão expostas com jogo inúteis.
Caboclo tem a chance de entrar para a história.
Como dirigente firme, efetivo.
Ou como um omisso.
Porque se qualquer jogador, dos campeonatos no Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraíba, Roraima, Mato Grosso, Pará e Tocantins, que se infectar pelo coronavírus poderá processar seu clube, sua federação.
E a CBF.
Pela obrigação de entrar em campo.
Caboclo que pense bem como agir…
r7.com