A TV Arapuan realizou, nesta segunda-feira (13), o primeiro debate da TV paraibana com os candidato ao Governo da Paraíba. Foram convidados quatro dos cinco candidatos. João Azevêdo (PSB), Lucélio Cartaxo (PV), Tárcio Teixeira (Psol) e Zé Maranhão (MDB).
Ao chegarem, todos os candidatos falaram com os repórteres presentes e ressaltaram que, durante o debate, vão priorizar suas propostas.
O debate contará com uma fórmula totalmente inovadora onde os postulantes à vaga poderão discutir suas ideias frente a frente no centro do palco.
“Vou fazer apenas a introdução do que virá e eles, entre si, vão se enfrentando apenas respeitando o tempo que terão. Por fim, na conclusão, duplas previamente determinadas vão fazer uma conversa de quatro minutos de maneira totalmente espontânea, sem interferência, e o que vai acontecer, só deus sabe”, explicou Heron.
No quarto bloco, os adversários se encontrarão novamente na arena para ter uma disputa direta de 4 minutos. “Eles vão se expor muto mais agora e vão se mostrar muito, se apresentar, literalmente, ao público. O eleitor ainda não está focado na eleição, mas a partir desse debate, em um horário nobre e em um canal aberto é que as pessoas começarão a pensar nisso”, avaliou Heron.
1º Bloco
O candidato Lucélio Cartaxo destacou o modelo de gestão da Prefeitura de João Pessoa que levará para seu governo: “estou aqui pela minha história de vida. Temos em João pessoa um modelo de gestão que é referência para todo o país. Sem sombra de dúvidas é a maior rede de upas. A minha trajetória me permite estar aqui. Fui presidente da CBTU e companhia Docas de Cabedelo. Por trás do interesse político tem sempre o interesse da população. Iremos juntos fazer o melhor para a Paraíba que ainda está por vir”, disse o candidato.
Já o candidato socialista João Azevêdo, destacou o governo que o PSB vem fazendo desde 2005 na gestão de Ricardo Coutinho quando prefeito da Capital: “nasci em João pessoa e me formei em engenheiro. Exerci durante muito tempo vários cargos em gestões. Em 2005 recebi convite de Ricardo e aceitei fazer parte de um modelo que transformou a história de João pessoa e da Paraíba. E vamos levar essa proposta por todo o Estado e vamos fazer mais. Não podemos deixar retroceder. Temos que ter o mesmo desenvolvimento e o respeito ao dinheiro público”, pregou.
O emedebista Zé Maranhão disse esperar que a população o reconheça por sua trajetória política: “eu espero que as pessoas me identifique pelo que fiz na história da Paraíba. Não quero ser governador por vontade, mas pela necessidade da população. E quero falar para os jovens e peço um voto de confiança. Vamos desenvolver projetos de saneamento, fazer projeto inovador em que os jovens tenham vez”.
Por fim, falou o candidato do PSOL Tárcio Teixeira: “as portas não se abriam e fui ser voluntario no sistema prisional e hoje estou como assistente de serviço social concursado do ministério publico. Sou candidato por entender que a política tem que estar nas mãos do povo da Paraíba e nãos das famílias tradicionais”, disse.
2º Bloco
Pergunta: Maranhão para Tárcio
O candidato do MDB, Zé Maranhão, pergunta a Tárcio Teixeira, do PSOL, sobre o 3º eixo da BR-230. Maranhão questionou sobre a importância da obra para a mobilidade no Estado, e Tárcio respondeu:
“É extremamente importante, infelizmente não é uma realidade em nosso estado. Infelizmente o senhor estar ao lado do presidente Temer e é culpado por o país está nessa situação”, disse.
Tárcio também acusou Maranhão de ser responsável por aprovar a reforma trabalhista que foi ruim para o povo. “O senhor é amigo de Temer e inimigo do povo. Nós vamos fazer um projeto técnico e político e não vamos deixar de lado a roubalheira de Temer, continuou.
Maranhão, no entanto, rebateu: “a sua visão é atrasada. Os recursos já estão alocados. Da mesma forma que construí a BR de João pessoa a Campina, nós no governo, suprimos em tempo rápido. Temos a visão do desenvolvimento, não há dúvida alguma que a terceira faixa é importante. Pouco importa a questão política”.
Tárcio continuou a acusar Maranhão de ser amigo de Temer e querer fugir do debate político. Lembrou que moradores de Cabedelo estão prejudicados por conta da obra paralisada.
Pergunta: Lucélio Para Azevedo
Na pergunta seguinte, o candidato Lucélio Cartaxo (PV) pergunta a João Azevedo (PV) sobre a segurança pública, apontada pelo opositor ao Governo como ponto fraco da gestão. Azevedo citou dados do Governo.
“Recentemente saiu dados do Atlas da Violência, que aponta que a cada ano os números de assassinatos vem diminuindo. A Paraíba também é o quarto estado que mais investe na segurança. O senhor precisa se informar. Quando chegamos em 2011, nem armamento tinha. Tinha época em que o seu mentor político governava, os carros de polícia eram empurrados porque não tinha gasolina. Vamos montar em Patos e demais cidades diversos centros de monitoramento”, apontou.
Lucélio rebateu dizendo que Azevedo ficou nervoso: “Reconheça. Não adianta falar do passado. O seu governo não vem fazendo nada. O seu governador, prometeu resolver a segurança em seis meses e nada faz. O déficit é claro. Temos 8 mil homens e seria necessário mais de 15 mil. Várias regiões com delegacias fechadas. Nós iremos apresentar soluções. Vamos fazer com que os jovens tenham vez”, declarou.
Por fim, João concluiu: “mais uma vez o senhor mostra total desinformação. Em 2011 tinha 80 assassinatos por mês. O senhor precisa avisar a PMJP que é preciso iluminação, asfalto, ruas limpas e claras”.
Pergunta: Tárcio a Maranhão
O candidato Psolista questionou Zé Maranhão sobre políticas de cultura.
“Teremos políticas de cultura. Sempre fiz em meus governos. Nós reformamos, São Pedro Gonçalves, reformamos o convento de São Bento entre tantos outros. Trabalhamos com a preocupação de planejar. A primeira lei de Cultura foi em nosso Governo e sobretudo as políticas em geral”, disse o Emedebista.
Tárcio replicou sobre a sua opinião: “Nós reconhecemos e construímos o nosso plano de governo com pessoas, não com conchavos políticos. A Cultura nós entendemos que não deva ser de fato comandado pelo governador. Temos que realizar concurso público e temos que ter a Secretaria, mas vamos fazer isso o reconhecimento de todos os mestres da cultura. Queremos fazer com que todos os projetos de cultura o financiamento, tem que ser 50% para os artistas locais”, declarou.
Maranhão rebateu, questionando Tárcio sobre sua atenção a resposta: “o senhor não ouviu o que falei ou não quis ouvir. A lei do desenvolvimento da cultura desenvolve justamente isso. O governo apoia, mas não dirige. A cultura nasce da própria tradição do povo, ela cresce com o povo. Jamais ela existirá porque é uma ação do governo”.
Pergunta: João para Lucélio
O candidato João Azevedo questionou Lucélio sobre segurança hídrica, pasta comandada por Azevedo na gestão do PSB. O candidato do PV citou a possibilidade de criação de emprego para o sertanejo.
“Na realidade o que nós queremos fazer com os recursos hídricos da água é para o nosso sertanejo e não pode ser apenas para consumo humano e animal. Tem que esses recursos sejam par ao desenvolvimento, para gerar emprego e renda. É importante que nós possamos destacar a fruticultura. Nós temos condições de fazer com que as Várzeas de Sousa realmente possam funcionar e ajudar a todos daquela região. O nosso sistema hídrico é o segundo pior do Nordeste”, apontou.
João continuou apontando a ação do Governo na área, e apontou Lucélio como membro do Governo Temer, que barrou recursos para a Paraíba.
“É preciso que nós temos um olhar diferenciado. O governo Temer não liberou os recursos para terminarmos as obras do Vale do Piancó. Nós temos prioridade do São Francisco e que suas prioridades são para o consumo humano e também da agricultura. Nós sabemos fazer. Onde estão os problemas, os projetos e sabemos onde conseguir os recursos. A Paraíba fará o 3º trecho da Eixo Norte”, disse.
Por fim, Lucélio apontou que o Governo atrasou obras na área.
“O candidato tem que lembrar que a obra mais importante da Paraíba são as Várzeas de Sousa e seu governo não fez nada em oito anos”, contou.
Pergunta: João para Maranhão
João Azevedo questionou Maranhão sobre a sua visão em relação a educação e as escolas técnicas do Estado. Segundo Maranhão, o programa deve ser mudado.
“O modelo de ensino que o Brasil tem e que se estende para todos os Estados está elaborado de forma errada. Temos que corrigir isso a nível nacional. Irei dar continuidade aquilo que está certo e melhorar ou funcionar o que está errado. É muito importante ter o ensino técnico e vamos priorizar, mas é preciso olhar e valorizar o ensino superior como a UEPB”, disse.
João voltou a citar ações do Governo: “é preciso compreender que esse governo desde que chegou tinha um pouco mais de 1000 alunos no ensino técnico, hoje já passa dos 20 mil. Esse governo deu oportunidade do intercâmbio para alunos e professores. Vamos criar empregos para todos aqueles alunos que terminem seu curso superior. A Educação é a mãe de tudo. Os investimentos feitos na educação têm dado resultados. Os nossos alunos de escola técnica passando em primeiro lugar no Enem”, lembrou.
Ao concluir, Maranhão opinou sobre o ensino profissionalizante: “se insere num contexto diferenciado. Com esse modelo de educação que o Brasil tem não vai dar resultado. É preciso melhorar o professor com cursos e estrutura, para só assim melhorar em tudo”, apontou.
Pergunta: Tárcio para Lucélio
O candidato Tárcio Teixeira perguntou a Lucélio sobre o papel do senador Cássio Cunha Lima na sua possível gestão. Ele também pediu referência sobre a educação em uma gestão do PV na Paraíba.
Lucélio saiu em defesa do senador: “o senador Cássio não é ficha suja, se fosse não estaria disputando a eleição. Fazer a cíitica pela critica não serve de nada. A gestão do prefeito Luciano Cartaxo vem fazendo e muito para a segurança. Temos uma guarda municipal que está fazendo um papel que jamais foi vista, sem falar nas demais ações feitas pela prefeitura que ajudam na Segurança. A nossa política e aliança nacional, foi construída com muito cuidado”, destacou.
Tárcio criticou Cartaxo por falar da gestão de João Pessoa, comandada pelo seu irmão, Luciano: “o senhor é gêmeo mas não é prefeito. O senhor passou um minuto falando da prefeitura. O líder de Temer está na sua chapa. O amigo íntimo de Temer, está na sua chapa que é Manoel Júnior. Vocês tem muito o que explicar. Mas a minha pergunta é segurança; nós vamos realmente fazer um modelo de projeto que vai tirar a Paraíba desse patamar. Na educação vamos pensar ela de uma forma muito mais estruturante”.
Lucélio, por fim, comentou sobre edução: “concordo com você que a educação é fundamental na vida de todos nós. Por isso que sempre priorizamos. Aqui na Prefeitura da Capital começamos pelas creches, temos a escola do bilíngue que é tão importante no mundo globalizado de hoje. Vamos investir sempre mais”, disse.
3º Bloco
Pergunta: Maranhão para Azevedo
Mais um bloco de perguntas tem início, e o senador José Maranhão pergunta a João Azevedo qual o papel da vice, Lígia Feliciano, em uma possível gestão.
Antes da resposta, João salientou que a obra do Canal Acauã Araçagi não está parada e vai ser entregue esse ano.
Com relação a Lígia, ele citou que a vice-governadora “terá um papel fundamental no nosso projeto, assim como já faz. Nós ouvimos 250 mil pessoas e estamos fazendo diferença nesse processo e a vice Lígia, tem um papel fundamental nessa política e terá muito mais”, disse.
Maranhão, no entanto, se disse surpreso com a resposta: “me surpreende de certa forma a maneira como se refere a vice-governadora; porque eu e a Paraíba inteira assistimos o debate e as acusações feita por seu governo ao grupo dela e do seu esposo Damião Feliciano. Mas também acho interessante que esse canal possa vir a terminar, que na minha época era outro nome. Mas espero que esse obra termine”, declarou.
João contestou a informação de Maranhão: “candidato essa obra foi em 2007 e foi obra do governo federal. O senhor apenas fez a licitação e os recursos para essa obra só em 2011 no governo Dilma no programa PAC. É uma obra que vai transformar sem dúvida nenhuma aquela localidade”. declarou.
Pergunta: Lucélio para Tárcio
Lucélio perguntou a Tárcio sobre transparência pública e saúde. O candidato citou a gestão de João Pessoa como exemplo da gestão. Tárcio respondeu:
“Eu sou assistente social do Ministério Público e transparência é uma coisa que não vejo na cidade de João Pessoa. Não sabemos como funciona a central de marcação de exames. No nosso governo vamos ser referência pra o país. No nosso governo vai ter transparência para acompanhar a marcação de exames, para evitar indicações políticas. Hoje um trabalhador para entender para onde está indo os recursos é muito complicado. Em todos os órgãos tem que ter transparência”, disse.
O candidato do PV rebateu, citando novamente a gestão de João Pessoa: “João pessoa tem hoje a transparência numero 1 do Brasil, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas. É fundamental candidato que podemos levar isso para o Estado da Paraíba. A População tem que saber para onde vai cada centavo, assim como funciona a saúde de João pessoa. É dessa maneira fazendo investimento e com uma gestão inovadora vamos fazer isso porque João pessoa é referencia porque hoje a Paraíba é o último lugar nesses dados”, apontou.
Por fim, Tárcio voltou a criticar Lucélio por citar a gestão da capital paraibana: “em 2020 em vou estar como governador e o senhor disputando a prefeitura de João pessoa: cadê a transparência na lama da Lagoa? Cadê a transparência na Barreira do Cabo Branco? Essa briga entre a prefeitura e o governo não é referência”.
Pergunta: Tárcio para Lucélio
Tárcio acusou o Governo do Estado de pagar o pior salário das polícias do Nordeste. João, por outro lado, citou os benefícios para a categoria.
“É importante entender que a segurança pública que encontramos nesse estado, que se quer tinham armamento e proteção; na primeira semana de governo desse atual, tivemos que pedir munições emprestada ao estado vizinho. Já investimos mais de 228 milhões de reais em estrutura dos quartéis. Já compramos mais de 1 milhão de munição. Os números de assassinatos vem diminuindo e muito. Existe uma política de segurança que funciona. Entendemos que precisamos recuperar essas perdas”, destacou.
Tárcio rebateu: “seu governo teve oito anos para fazer e nada fez. Com todas as mobilizações seu governo fechou as portas do Palácio, que era justamente para protestar a falta de coletes e armas. Essas reivindicações dos trabalhadores da segurança não são atendidos por seu governo. Até janeiro o TCE-PB colocava o senhor com um super salário. Talvez o senhor queira dar esse aumento paulatinamente bem diferenciado do seu”.
João concluiu afirmando que o Governo aumentou o salário as principais categorias: “nenhum homem público passará pela história por discurso, mas por ações. Esse governo foi quem deu 14 e 15 salário para professores. Tem cumprindo sistematicamente pagando tudo o acordado com a categoria dos professores”.
Pergunta: Lucélio para Maranhão
Lucélio perguntou a Maranhão sobre a construção do Hospital de Trauma do Sertão. Maranhão, no entanto, acusou Lucélio de se apropriar do projeto.
“Eu acho graça Luciano que o senhor tenha copiado a minha ideia. Era melhor que o senhor fosse modesto e dissesse que iria copiar 30 dias do meu anúncio. Vamos ser sincero um com o outro. Não há dúvida nenhuma que na minha vida eu construí o Trauma de João Pessoa e Campina Grande, com a ajuda de Cássio. Não vamos se equivocar que as pessoas tem visão e cronologia dos fatos”, disse.
Lucélio advertiu Maranhão: “vamos fazer um debate de alto nível. Copiar não é da minha índole. Foi a população quem teve a ideia. Eu sou um candidato sensível e converso com todos. Sou daqueles que ninguém é unanimidade, mas do diálogo. Acompanho programas de rádio, portais e nunca ouvi o senhor falar em Hospital de Trauma do Sertão. Vamos fazer uma rede de Upas na Paraíba”.
Maranhão, por fim, desafiou: “Lucélio, vamos fazer um teste? Vamos perguntar a população de patos quem falou na primeira vez. O senhor está querendo se apropriar de um lançamento de projeto. Vamos ser sinceros”.
Pergunta: João Azevedo para Tárcio
João Azevêdo perguntou a Tárcio sobre mobilidade urbana e obras de travessias urbanas.
Tárcio: “A mobilidade urbana de João Pessoa, posso falar, pois ando de ônibus. Quando tinha festa na praia, a população do Valentina por exemplo, era penalizada. Não houve uma integração entre o governo e prefeitura e com isso João Pessoa saiu perdendo. Nós entendemos que é preciso criar um consórcio com cidade e não a briga entre governo e prefeitura. Temos que investir no transporte público e modais, como também nos trens”.
João revelou novas propostas para a área: “vamos fazer o arco metropolitanos. Vamos reestruturar e criar o arco metropolitano, evitando que todos os ônibus e veículso de grande porte como caminhões, não precisem passar por dentro de Bayeux. Campina Grande tem que ser investido sim nos trens urbanos. Ações que busquem exatamente a mobilidade urbana, que busquem esses binários que estamos fazendo. Esse projeto que eu represento investe nas cidades mesmo que as ciaddes não queiram investir”.
Tárcio acusou o Governo de só pensar em carros: “são obras que são apresentadas só para carros. Isso é claro. Essas obras não resolvem e só pensam para carros. Não pensam para nós que andamos de ônibus. Se tivermos ônibus metrôs e pedais, vai melhorar”.
Pergunta: Maranhão para Lucélio
Na última pergunta do bloco, José Maranhão perguntou para Lucélio quais são os seus projetos de mobilidade urbana e o questionou sobre o via Jaguaribe.
Lucélio respondeu: “quero lhe dizer que investimentos de mobilidade urbana de João pessoa é fundamental. Existe um programa ação asfalto que vai ter cerca de R$ 100 milhões para investir. A Beira Rio é outra agora. E esse programa que o senhor se refere vai ser feito até porque ainda tem dois anos de gestão da prefeitura”.
Maranhão chamou a obra da Beira Rio de passagem molhada: “lamentavelmente esse tempo de fazer as obras e com essa forma de trabalhar da prefeitura, não terá tempo. Aquela pequena ponte que a prefeitura fez que é uma passagem molhada, levou seis anos para fazer. Não houve nenhum desafogamento naquela região. A sua informação não será dessa forma”, destacou.
Lucélio rechaçou a alcunha dada por Maranhão à obra: “não menospreze a obra. A Beira Rio está uma beleza. O senhor mora naquela região e passa lá todo o dia. A nova Beira Rio hoje o cidadão vai de bicicleta, a pé e de qualquer forma. A população está satisfeita”.
4º Bloco
No 4º e último bloco do debate, os candidatos conversaram entre si durante quatro minutos. Um confronto direto por duplas sem a interferência do mediador. Os primeiros a debaterem entre si foi Lucélio Cartaxo e Zé Maranhão.
Lucélio citou exemplos de transformar áreas que hoje estão de alguma forma ocupadas por órgãos públicos, como a residência oficial do governador, a Granja Santana, em locais para servir à população. Maranhão disse que essa ideia será também na sua gestão, mas de transformar o local em um centro tecnológico.
Em seguida foi a vez de João Azevêdo e Tárcio Teixeira. João explicou sobre as denúncias que envolveram seus salários, que enquanto secretário de Estado chegou ao valor de R$ 45 mil. Tárcio insistiu no assunto dizendo que é imoral.
Fonte. Wscom