Problemas de configurações em servidores e bancos de dados ainda são um dos principais pontos de vazamentos de informações corporativas. Algo que cresce cada vez mais, foram registrados 91,2 mil casos no primeiro trimestre de 2022, o que representa um aumento de 12% em comparação ao final do ano passado.
A informação dos dados são de acordo com a empresa de inteligência de ameaças Group-IB e mostram o perigoso retorno de uma tendência de aumento de ataques cibernéticos. Mesmo após um período de melhorias, por exemplo, entre outubro e dezembro, que foram 3% menos casos, o crescimento de 12% é quase que os dados de 2021 inteiro.
No ano passado, o lugar com maior número de detecções foram os Estados Unidos, com 93,6 mil bancos de dados desprotegidos e em segundo, a China com 54,7 mil. Países como Alemanha, França e Índia completam o ranking dos mais atingidos por vazamento e roubo dados.
O Brasil não aparece na listagem de vulnerabilidades mais comuns. Confira abaixo:
Essas infraestruturas correm risco de ataques de cibercriminosos, em que utilizam ferramentas de buscas para encontrar servidores abertos e com dados que possam ser aproveitados. Depois de terem acesso aos dados, eles disponibilizam ou vendem, além de que podem chantagear e extorquir as próprias companhias que tiveram seus bancos de dados expostos.
Também houve o aumentou do tempo médio em que se toma conhecimento de uma vulnerabilidade, tanto que no primeiro trimestre de 2022, os dados mostram um prazo de até 170 dias até que um erro desse tipo seja detectado. No terceiro trimestre de 2021, eram 112 dias em média, e no quarto, 116. Ou seja, um período mais longo pode significar numa tomada de ação tarde demais.
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