A japonesa Bandai anunciou, na última sexta-feira (18), o retorno do “Tamagotchi”, o icônico “bichinho virtual” que fez enorme sucesso no Brasil ao final da década de 1990. Por ora relegado apenas ao mercado japonês, o “lançamento” vem em comemoração ao aniversário de 25 anos do produto e agora está no formato de um smartwatch.
Tirando proveito de mais de duas décadas de evolução tecnológica, o “Tamagotchi Smart” conta com um display sensível ao toque (touchscreen), reconhecimento de voz e pedômetro, além de capacidades de conexão com os bichinhos virtuais de amigos. A ideia é aumentar a imersão do usuário com o “pet digital”, já que, ao tocar na tela, você “faz carinho” nele e, com a voz, você conversa e comanda o “animal”.
De acordo com uma página dedicada no site da fabricante, o Tamagotchi Smart vem com 30 horas de autonomia de bateria. Inicialmente, há um esquema bastante confuso de “sorteio” para primeiros compradores, mas a Bandai confirma que o dispositivo será vendido no varejo normalmente a partir de 23 de novembro de 2011, por ¥7.480 (R$ 342,12, na conversão direta).
Mais além, será possível habilitar novos conteúdos por meio da compra (separada) de chaves físicas especiais. Segundo a Bandai, cada uma será vendida por ¥1.100 (R$ 50,31), mas não foram informados quais conteúdos seriam liberados por elas.
O Tamagotchi original foi lançado em 1996 (com muitas versões atualizadas ao longo dos anos), e trazia funções de interação como alimentar, botar para dormir, jogar “pedra/papel/tesoura” (sim, é sério – e olha que ele sequer tinha mãos) e acariciar. As atividades essenciais, porém, obedeciam a horários específicos – meio dia para alimentação, momentos noturnos para dormir etc.
A “vida” do bichinho virtual durava, em média, entre sete e nove dias, onde, se você fizesse tudo certo, o Tamagotchi viraria um anjinho. Se você não cuidasse dele direito (ou se tentasse usar uma trapaça de manipular o relógio para fazê-lo crescer mais rápido), o resultado seria um diabinho.