O empresário Fillipe Félix, que já era o principal investidor da SAF do Botafogo-PB, confirmou nesta terça-feira (8), durante entrevista coletiva no CT da Maravilha do Contorno, que agora detém 100% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Segundo ele, agora com a aquisição completa das ações, terá uma participação maior na gestão do clube.
Félix destacou que a decisão foi tomada após a saída do ex-CEO Alexandre Gallo. Ele explicou que desde o surgimento do convite para sua entrada na SAF, feito pelo ex-investidor Lucas Franzato, a condição foi de que ele pudesse ser sócio majoritário.
“Quando fui convidado pelo Lucas e pelo pessoal para ser investidor da SAF, sempre deixei clara minha vontade. Apesar de ter morado a maior parte da minha vida no Nordeste, tenho muito carinho pelo povo nordestino. Sempre sonhei em investir no futebol, até por causa das empresas. Naquele momento, a SAF passava por uma transição difícil. Me coloquei à disposição e todos identificaram que eu poderia ser o investidor majoritário”, explicou.
No momento da saída de Lucas e também do empresário Celso Colombo Neto, Fillipe assumiu a parte dos ex-investidores na sociedade e agora, com a saída de Gallo – que detinha 5% da sociedade – ele passou a ser o único sócio da Belo Holding (empresa que administra a SAF).
“Inicialmente, eu cedi 5% das ações ao Gallo, em troca da experiência que ele tem. É um grande profissional, muito respeitado no mercado do futebol. Já tínhamos uma parceria de negócios, pois ele atuava como franqueado da minha empresa. Mas, com o tempo, percebemos visões diferentes em relação ao projeto, especialmente no que diz respeito ao futebol. Optamos por seguir caminhos distintos. Comprei a parte dele e seguimos focados no melhor para o Botafogo.”
Questionado sobre os profissionais que foram contratados por Alexandre Gallo para a gestão de alguns departamentos do Botafogo-PB, Félix afirmou que estes já não fazem mais parte do clube e que outros profissionais estão sendo contratados, inclusive com a criação de alguns cargos, a exemplo do gestor de CT, que será responsável pela gestão da Maravilha do Contorno.
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