No último final de semana, a qualificação da Fórmula E para a prova de Portland, nos EUA, ficou marcada por um fato curioso. A equipe DS Penske foi flagrada usando um scanner ilegal na entrada do box.

Segundo os comissários da FIA, o dispositivo podia coletar dados de outros carros, dando vantagem para o time sobre os concorrentes.

O que aconteceu:

  • A FIA diz que os comissários foram avisados sobre “um equipamento de leitura RFID” instalado na entrada do pit lane “capaz de coletar dados de todos os carros” em tempo real.
  • Como resultado, a Penske recebeu multa de 25 mil euros (pouco mais de R$ 131 mil na cotação atual).
  • Segundo a Federação Internacional de Automobilismo, é proibido “instalar ou colocar qualquer equipamento no pit lane”.
  • Os pilotos da equipe, Stoffel Vandoorne e Jean-Éric Vergne, também foram penalizados e largaram do box no último sábado (24) — tiveram que esperar todos os carros passarem pelo pit lane para largar.
  • Chips RFID são usados ​​em pneus de Fórmula E principalmente para rastrear a condição dos pneus, incluindo temperatura e pressão, informa o Tyrepress).

“A coleta de dados por esse método fornece muitas informações ao concorrente, o que é uma vantagem enorme e injusta”, diz o comunicado da federação.

Mais tarde, a equipe justificou que usou o equipamento apenas para ver quais pneus as outras equipes estavam usando. No fim, a “trapaça” custou caro.

Vale destacar que a temporada 2023 da “Fórmula 1 de elétricos” mudou tanto no design do carro como de fornecedor de pneus. Segundo o Motorsport, tudo isso representa um desafio a mais para as equipes e pode ter sido a razão pela qual a Penske optou pelo “truque” na manga para tentar superar os rivais.

Com informações do The Verge  

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