Um Deadpool light? A ideia inicial teria tudo para ser uma bomba, já que uma das características primordiais do sucesso da franquia é o humor politicamente incorreto e a violência gráfica acima da média. No entanto, Era uma Vez um Deadpool dá indícios de ser uma espécie de caça-níquel que vale a pena.
A base desse relançamento é Deadpool 2, lançado este ano para dar continuidade à história iniciada em 2016. O diferencial é que aqui ele é editado e apresentado para um público mais amplo, diminuindo a classificação indicativa de 16 para 12 anos.
A questão é: o que fazer para que o filme não fique com metade de seu tempo de duração? É aí que entram as piadas que só a equipe de Deadpool poderia pensar. Em uma espécie de homenagem ao filme A Princesa Prometida, de 1987, a equipe do filme chama Fred Savage, ator que, criança na época, antes ainda da série Anos Incríveis, estava no clássico longa. Aqui, ele é sequestrado pelo Deadpool, amarrado em sua cama e forçado a ouvir o desbocado mercenário contar a história de Deadpool 2 para ele.
Em A Princesa Prometida, o avô do personagem de Savage contava uma história de fantasia para o neto. Para evitar traumatizá-lo, o idoso criava meios de contornar e evitar as partes mais sangrentas e assustadoras do conto. Pelo visto, aqui acontece da mesma forma, mas, é claro, com bastante humor referencial, uma marca registrada dos diálogos da franquia. Comportado, mas irreverente.
‘Culpa’
Aposta da Dinamarca para o Oscar de Filme Estrangeiro. Uma ligação de socorro atendida por um ex-policial se transforma em uma busca desenfreada após o sistema de segurança se desconectar subitamente. Estreia em João Pessoa.
Jornal CORREIO.