Uma vistoria do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, nas dependências do Hospital Arlinda Marques, que fica localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, nesta quarta-feira (13), constatou a eficácia do atendimento e dos serviços prestados pela unidade, mas também detectou uma superpopulação no local por conta de uma demanda exagerada de pacientes de baixa complexidade – a qual a unidade não é responsável.
Segundo o presidente do Conselho, João Alberto, o Arlinda tem especialidade voltada para pacientes de média e alta compexidade, todavia está sendo penitenciado por conta do fechamento do Hospital do Valentina, de responsabilidade da gestão municipal.
“O Hospital é uma unidade que está funcionando com total ação. É um hospital que tem boas condições de atendimento, porém está sendo penitenciado porque está atendendo uma demanda exagerada de pacientes de baixa complexidade, e o local é para antender pacientes de gravidade alta ou média. Com o fechamento do Hospital do Valentina, o Arlinda Marques acabou recebendo toda a demanda do município, o que leva a uma superpopulação”, disse.
Como o problema não pode ser tapado com uma peneira, o presidente do Conselho atentou para a necessidade, premente, de solução, para que as crianças que necessitam de atendimento de baixa complexidade não fiquem desamparadas. Para isso, segundo ele, é necessário um esforço concentrado não apenas do Governo do Estado, mas também do município e do próprio Ministério Público.
“Dentro dessas circunstâncias há uma necessidade urgente, porque essas crianças não podem ficar desemparadas. Então há uma necessidade de esforço por parte do Governo do Estado, do município e até mesmo do Ministério Público para que se solucione esse impasse, porque essas crianças estão sofrendo a espera de um atendimento”, arrematou.
PB Agora