Depois do grande sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e São Luís, onde foi visto por mais de 65 mil pessoas – “Marrom, O Musical”, chega na terra de Ariano Suassuna. João Pessoa vai receber a super produção, para uma apresentação única no dia 18 de março, às 20h, no Teatro Pedra do Reino.
Depois o espetáculo segue para as seguintes capitais: Belém do Pará, Salvador, Recife, Aracaju, Belo Horizonte e Vitoria e no segundo semestre atravessa o atlântico e se apresentam no Porto, Lisboa e na França.
Sobre o espetáculo – Com quantas histórias se faz a vida de uma artista com 50 anos de carreira? Um simples ser humano pode contá-lãs ou seria preciso convocar uma entidade ao mesmo tempo sagrada e profana – quiçá um bando inteiro delas? Como falar de Alcione sem falar do Maranhão? Impossível! Por isso, o que se verá no palco, é uma história triste que acaba em festa, a história do Boi revisitada, entremeada com a história dessa maranhense ilustre, que lá atrás foi apenas uma menina no meio de nove irmãos, filha de Filipa e João Carlos.
Alcione pode ser muitas: menina, mulher, uma loba, filha amorosa, musicista apaixonada, perseguidora de sonhos. De onde ela veio, qualquer criança sabe, desde sempre, a história do Boi. Aliás, ela e o Boi são ambos filhos do Maranhão – terra tão amada e muito cantada pela Marrom. E de lá vieram 4 quatro artistas para integrar ao elenco e boa parte dos mais de 300 figurinos também foram bordadas em São Luís, na Cooperativa Cuxá, numa parceria sócio-cultural promovida pelo Instituto Humanitas360.
Marrom, o Musical traz 20 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella e como uma grande produção acaba movimentando não só a cena mas também a economia da cidade. São mais de 250 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da turnê.
Segundo Miguel Falabella “Quando Jô Santana me convidou para, a principio, dirigir o espetáculo que encerraria sua trilogia do samba, sobre Alcione, uma das maiores intérpretes da música brasileira, não só aceitei encantado, como percebi que, para encenar um espetáculo que me satisfizesse plenamente como realizador, eu precisaria também assumir a dramaturgia. As minhas expectativas são altas e tenho razões para que sejam: Alcione é minha amiga, uma mulher de atitudes e coragem memoráveis e contar sua vida é mergulhar nas raízes de uma das mais ricas culturas populares do Brasil, a maranhense”.
O espetáculo pretende reafirmar o teatro como um ato de comunhão. Que vai fazer rir, chorar, cantar junto, se espantar, se emocionar, ser criança de novo, encontrar o desconhecido. “Vive bem quem sempre espera um gracejo”. Quem vier de olhos e braços abertos, vai certamente sair da plateia, depois das quase duas horas – pouco para contar e cantar tanto – como Alcione é com relação à vida e à arte: agradecida! O ator e produtor Jô Santana, diretor da Fato Produções, é o idealizador da “TRILOGIA DO SAMBA”, começando em 2016 com o musical “Cartola-O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerrando em 2022 com “Marrom, o Musical.”
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