O Índice FipeZap revelou que João Pessoa se destacou no mercado imobiliário brasileiro, com uma valorização significativa de 7,70% nos preços dos imóveis residenciais no primeiro semestre deste ano.
Este aumento superou a média nacional de 3,56%, conforme dados divulgados nesta terça-feira (2).
A cidade paraibana foi uma das que mais apresentaram crescimento entre as 50 cidades monitoradas pelo índice, refletindo um mercado aquecido e uma demanda crescente por propriedades na região.
O resultado fica acima da inflação do período medida pelo IGP-M/FGV (+1,10%), assim como a inflação ao consumidor de 2,67%, considerando o IPCA no ano até maio/2024 e o IPCA-15 de junho/2024.
A alta nos preços residenciais na primeira metade do ano foi registrada em 48 das 50 cidades monitoradas.
Confira a valorização
- Curitiba (+10,13%)
- João Pessoa (+7,70%)
- Maceió (+6,31%)
- Goiânia (+6,23%)
- Salvador (+6,22%)
- Belo Horizonte (+5,70%)
- Florianópolis (+5,12%)
- Recife (+4,78%)
- Vitória (+3,92%)
- Fortaleza (+3,82%)
- São Paulo (+3,16%)
- Manaus (+2,31%)
- Brasília (+2,12%)
- Rio de Janeiro (+1,25%)
- Porto Alegre (+0,54%)
A exceção entre as capitais monitoradas envolveu novamente Campo Grande (MS), onde os preços residenciais apresentaram uma queda de 1,01% no semestre.
O preço médio de venda por metro quadrado ficou em R$ 9.020, com imóveis de um dormitório apresentando o valor médio mais elevado (R$ 10.662/m²) e unidades de dois dormitórios com o menor valor identificado (R$ 8.094/m²).
Entre as capitais, Vitória (ES) liderou com o valor médio mais alto por metro quadrado (R$ 11.349/m²), seguida por Florianópolis (R$ 11.340/m²), São Paulo (R$ 11.011/m²), Rio de Janeiro (R$ 10.101/m²), Curitiba (R$ 9.989/m²), e Brasília (R$ 9.181/m²).
Em junho, houve uma alta de 0,61% nos preços, ligeiramente abaixo da variação de maio (+0,74%). Imóveis de um dormitório tiveram uma maior valorização (+0,69%), enquanto os de quatro ou mais dormitórios registraram aumento menor (+0,44%).
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços dos imóveis residenciais aumentaram 6,17%, superando a variação do IGP-M/FGV (+2,45%) e a inflação ao consumidor medida pelo IPCA até maio de 2024 e IPCA-15 de junho de 2024 (+4,41%).
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