Mário Frias, secretário especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL), gerou polêmica ao insinuar durante uma live transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que a morte de Paulo Gustavo, em maio do ano passado, não foi em decorrência da Covid-19.
Na transmissão, Frias afirmou ter ouvido a informação de uma amiga do saudoso humorista, durante um telefonema pouco antes do artista falecer.
Vale ressaltar que, segundo o último boletim médico divulgado pela equipe médica, a causa da morte de Paulo foi causada por complicações do novo coronavírus.
“Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é Covid há muito tempo. Veja bem o que eu estou falando: o problema do Paulo ja não é Covid já muito tempo. Então, nesse telefonema que eu nunca abri para a imprensa, nunca abri para ninguém, ela disse com todas as letras que o caso, pouco antes do falecimento dele, que já nao era Covid”, disse secretário de Cultura.
“Então ela me contou que ele estava num processo já muito debilitado, ele estava respirando por aparelhos, naquela máquina que faz quase uma hemodiálise, que fica passsando o sangue pelo organismo. A situação dele era muito grave. Palavras dela: já não é Covid há muito tempo”, completou ele.
A live, que também teve a presença do encarregado da Lei Rouanet, André Porciúncula, ainda debateu o projeto da lei Paulo Gustavo, que libera cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural para amenizar as perdas do setor durante a pandemia. O projeto foi aprovado no Senado no ano passado e será votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (15).
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