Número de chaves PIX cadastradas já é o dobro da quantidade de brasileiros

De acordo com dados do Banco Central (BC), o número de chaves PIX cadastradas no Brasil já ultrapassou o tamanho da população do país. Conforme divulgado pelo G1, até julho deste ano foram registradas 478 milhões de chaves, duas vezes mais que os 214,9 milhões de brasileiros.

Segundo o BC, 95% das chaves são de pessoas físicas e o tipo preferido é o aleatório, com 39,8% do total. O ranking continua com o CPF (22,7%), número de celular (21%) e endereço de e-mail (14,7%). O tipo de transferência também já desbanca os métodos antigos, como cartão pré-pago, transferências intrabancárias (se processam entre contas abertas na mesma instituição) e débito direto.

Número de chaves PIX cadastradas já é o dobro da quantidade de brasileiros. Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com.

A chave PIX aleatória, a queridinha dos brasileiros conforme pesquisa, é uma combinação de caracteres gerada aleatoriamente para você receber dinheiro sem precisar compartilhar seus dados bancários ou informações pessoais com pessoas desconhecidas. Assim, acaba se tornando uma opção mais segura.

Desenvolvido em 2018, o PIX foi lançado em novembro de 2020 e de lá para cá o número de usuários cadastrados triplicou – passando de 41 mil para 131 mil. A adesão às funcionalidades PIX Saque e o PIX Troco, que foram lançadas em novembro de 2021, ainda é mais baixa na comparação com o total de transações, mas também vem crescendo.

Em julho deste ano, o sistema movimentou R$ 933 bilhões em mais de 2 trilhões de transações. No mesmo período as modalidades de Saque e Troco já alcançaram 270 mil transações.

Apesar da expansão e avanço do sistema financeiro, novos riscos também acabam surgindo. Na última segunda-feira (8), a Superintendência Regional da Polícia Federal em Pernambuco emitiu um alerta sobre um novo golpe que mistura WhatsApp, PicPay e o PIX.

Os criminosos estão utilizando o app de mensagens fingindo ser a carteira digital do PicPay com a promessa de transferir R$ 200 pelo PIX. Confira detalhes do caso aqui!

Olhar Digital