Orquestra Sinfônica Jovem apresenta concerto com destaque para música descritiva e solo de trompa

Composições de Camille Saint-Saens e Ernst Mahle estão no programa do 3º Concerto da Temporada 2022 da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, que acontece nesta quinta-feira (26), às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural.

O concerto terá regência do maestro Luiz Carlos Durier e a participação do trompista Adriano Lima como solista.

A entrada é gratuita, mas para ter acesso à apresentação é necessário retirar o ingresso na bilheteria, a partir das 19h, e apresentar, na entrada, a carteira de vacinação de Covid-19, com o esquema vacinal completo.

A música que abre o concerto é a “Sinfonieta – 1957”, de Ernst Mahle, compositor e maestro alemão, que veio para o Brasil em 1951, naturalizou-se brasileiro 11 anos depois e é membro da Academia Brasileira de Música.

Neste concerto, serão executadas duas composições de Camille Saint-Saens, maestro e pianista francês da Era Romântica. A primeira é “Peça de Concerto, Op. 94”, que terá a participação do trompetista Adriano Lima. A outra, que vai encerrar o concerto, é  a “Suíte Algeriana para Orquestra, Op. 60 (Prelúdio, Rapsódia Mauresca, Sonho Noturno e Marcha Militar Francesa)”.

Mas antes do encerramento, a orquestra vai mostrar ainda as músicas “Dois Idílios Ingleses”, do compositor inglês, George Butterworth, e “Cortejo de Bacchus – Ballet Sylvia”, do francês Leo Delibes.

O maestro Durier falou sobre o repertório do concerto, iniciando pelas duas obras de Camille Saint-Saens. “Ele escreve muito bem para orquestras e boa parte do seu repertório se adequa muito bem para ser feito com orquestras sinfônicas jovens, que estão naquela fase de aprendizado, de aperfeiçoamento técnico e musical em relação aos seus respectivos instrumentos”, explicou.

“As duas obras de Saint-Saens são realmente muito bonitas”, disse o maestro. “Uma é uma peça de concerto para trompa, solista, e a outra é uma suite algeriana que tem característica de música descritiva. É como se fosse uma viagem de um francês até a Argélia: a chegada, a convivência com as pessoas, a música popular, um café à noite. Então, esse trabalho de música descritiva inspira os jovens a estudarem e a tocarem bem”.

Portal Correio