Menos de duas semas após a compra do Twitter, o empresário Elon Musk não para de avaliar opções para tornar o negócio lucrativo. A nova proposta que está sobre a mesa, agora, é uma espécie de paywall aplicado a todos os usuários. Pelo mecanismo, após um tempo de navegação gratuita na rede, o internauta teria de pagar uma taxa, segundo o site de notícias Platformer.
A medida teria como objetivo compensar a provável perda de recursos que o Twitter terá com o aumento da assinatura do Twitter Blue. Avalia-se que alguns usuários deixarão de assinar o serviço. Além disso, além de ferramentas exclusivas e acesso ao selo de verificação, esses assinantes só verão metade dos anúncios do site, o que também diminuirá a receita da empresa.
Poucas horas após as demissões em massa que atingiram cerca de 50% dos funcionários, alguns gerentes já foram instruídos a perguntar aos colaboradores demitidos se eles gostariam de ter seus empregos de volta. Muitos dos funcionários estão preocupados que, se o Twitter não conseguir que retornem voluntariamente, a empresa possa rescindir o aviso de demissão formalmente.
De acordo com a legislação americana, as empresas com mais de cem funcionários em período integral são obrigadas a avisar com 60 dias de antecedência se demitirem ao menos 33% do pessoal. No Twitter, o aviso incluía a promessa de pagar as pessoas pelos próximos 60 dias, além de um mês de indenização.
Se o Twitter revogar o aviso, os funcionários serão privados de um valor equivalente a três meses de salário. Alguns trabalhadores começaram a consultar advogados sobre suas opções no caso de serem demitidos.
Outros estão revoltados, tuitando sobre várias regras da organização que foram quebradas após o processo de demissões de Musk. Enquanto isso, os gerentes restantes estão se preparando para uma carga de trabalho muito maior do que estavam acostumados anteriormente.