Estudantes, professores e entidades estudantis se reuniram na noite desta terça-feira (19) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para protestar por justiça pela morte do estudante Clayton Tomaz, conhecido como Alph.
O movimento, que começou pacífico na Praça da Alegria, no CCHLA, terminou em depredação da reitoria da instituição: A porta de vidro foi estourada, monitores arrancados, bebedouro danificado, pichações entre outras depredações na entrada principal. (veja imagens abaixo).
Antes da depredação, o presidente da Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB), Fernando Cunha, participou do movimento na Praça da Alegria. Ele afirmou que os docentes estavam presentes em solidariedade, acompanhando o processo e buscando celeridade.
“Buscamos justiça e informações para garantir a rápida apuração do fato”, disse.
Também antes da destruição na reitoria, o superintendente de segurança da instituição, Saint Clair Avelar, afirmou que o fato ocorreu fora das dependências da universidade, mas que a UFPB está à disposição das autoridades competentes.
“Temos seguranças do quadro e terceirizados que entram através de licitação. Eles são treinados em empresas que têm o selo ou licença da Polícia Federal, então quando contratamos essas empresas de segurança, a primeira coisa que deixamos claro é que eles vêm pra cuidar do patrimônio da UFPB predial e RH, estudantes, professores e servidores”, disse.
Além disso, o superintendente afirmou que não houve nenhum relato feito, pelo estudante morto ou qualquer outro aluno, na base da segurança denunciando qualquer tipo de ameaça.
Caso seja confirmado que houve participação de algum segurança no crime, o superintendente afirmou que a administração tomará providências.
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