Recontagem aponta numero exato de detentos que fugiram do PB1 após ataque

Uma recontagem realizada durante toda a manhã e divulgada no início da tarde desta segunda-feira (10) apontou que 92 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, após ação de um grupo criminoso durante a madrugada. O número inicialmente divulgado era de 105 foragidos.

Em coletiva realizada na Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), as forças de segurança da Paraíba confirmaram o emprego de mais de 1 mil policiais militares e civis, que reforçam as diligências relativas à recaptura de detentos foragidos.

Até às 16h, além dos 41 fugitivos que haviam sido capturados pela manhã, o Portal T5 confirmou que um outro acabou sendo baleado durante troca de tiros com a polícia, e mais dois foram capturados no bairro de Manaíra pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil.

O caso

De acordo com o tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza, secretário de Administração Penitenciária do Estado, a ação criminosa teve como alvo o resgate dos detentos Romário Gomes da Silveira, conhecido como “Romarinho”, Ivanilson Pereira de Macedo e Antônio Arcênio de Andrade Neto, todos suspeitos de assalto e explosão a carro-forte e presos pela Polícia Militar da Paraíba no dia 6 de agosto deste ano, na cidade de Lucena.

“O que aconteceu no PB 1 foi uma ação pontual. O objetivo principal foi resgatar Romarinho, chefe do grupo criminoso. A incursão dos homens que efetuaram o resgate na unidade prisional aconteceu com uso de armamento de calibre restrito, como fuzil 556 e 762 e .50, explosivos, além alicates para retirada dos cadeados que davam acesso à cela, no Pavilhão 2. O preso Livaci Muniz da Silva, também envolvido na ocorrência em Lucena, não foi resgatado”, disse o secretário, reforçando que Romarinho já foi preso duas vezes na Paraíba e será preso novamente.

O tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza ainda informou que os alicates utilizados para a fuga de Romário, Ivanilson e Antônio foram usados por outros presos do PB1, que violaram cadeados e fugiram a pé pela mata.

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