Refrigerante é cancerígeno, alertam especialistas em saúde

Além da alta concentração de açúcar, o que implica em maiores números de obesidade em todo o mundo, a bebida também é mais ácida que o sangue

sexta-feira se dão a liberdade de consumir aqueles produtos proibidos. O refrigerante está nesta lista, mas se engana quem pensa que o maior problema da bebida é o açúcar, responsável pelo aumento assustador da obesidade em todo o mundo. Segundo o cientista alimentar Tiago Rocha, independentemente de marca, o produto é também cancerígeno.

Pior ainda para quem consome a bebida regularmente. Tiago conta que o refrigerante chega a ser cem mil vezes mais ácido que o sangue, e o problema está aí. Além disso, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), grande parte destas bebidas contêm a substância 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde.

O composto estaria presente no corante caramelo, que é utilizado em muitas destas bebidas açucaradas. De acordo com estudo feito pelo Centro de Pesquisa em Saúde Publica dos Estados Unidos, a maior concentração de 4-MI em uma lata em 355 ml foi encontrada no Brasil. A análise também avaliou o produto vendido no Canadá, China, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, México e Reino Unido.

“Se eu fosse você, nunca mais tomaria refrigerante. É realmente muito ácido, cancerígeno e não é saudável. Quem toma está correndo riso de vida”, afirmou o cientista, que também condena alimentos como a pipoca de microondas, a batata frita, a margarina, o óleo de soja e o leite de caixinha.
Por iG São Paulo | 19/03/2017 09:47 – Atualizada às 19/03/2017 10:05

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Além da alta concentração de açúcar, o que implica em maiores números de obesidade em todo o mundo, a bebida também é mais ácida que o sangue
Segundo pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, 19% dos adultos brasileiros consomem refrigerante regularmente
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Segundo pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, 19% dos adultos brasileiros consomem refrigerante regularmente
Chega o fim de semana, aquelas pessoas que seguem uma alimentação regrada entre segunda e sexta-feira se dão a liberdade de consumir aqueles produtos proibidos. O refrigerante está nesta lista, mas se engana quem pensa que o maior problema da bebida é o açúcar, responsável pelo aumento assustador da obesidade em todo o mundo. Segundo o cientista alimentar Tiago Rocha, independentemente de marca, o produto é também cancerígeno.

Leia também: Esqueça o refrigerante zero: “Nada que tem ali vai trazer algum benefício”

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Pior ainda para quem consome a bebida regularmente. Tiago conta que o refrigerante chega a ser cem mil vezes mais ácido que o sangue, e o problema está aí. Além disso, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), grande parte destas bebidas contêm a substância 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde.

O composto estaria presente no corante caramelo, que é utilizado em muitas destas bebidas açucaradas. De acordo com estudo feito pelo Centro de Pesquisa em Saúde Publica dos Estados Unidos, a maior concentração de 4-MI em uma lata em 355 ml foi encontrada no Brasil. A análise também avaliou o produto vendido no Canadá, China, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, México e Reino Unido.

Leia também: Refrigerantes podem aumentar pressão arterial, diz estudo

“Se eu fosse você, nunca mais tomaria refrigerante. É realmente muito ácido, cancerígeno e não é saudável. Quem toma está correndo riso de vida”, afirmou o cientista, que também condena alimentos como a pipoca de microondas, a batata frita, a margarina, o óleo de soja e o leite de caixinha.

Luta contra bebidas açucaradas
Se há alguns anos o combate a bebidas açucaradas já é uma pauta das autoridades em saúde pública, o debate ficou ainda maior no ano passado, quando a OMS sugeriu o aumento dos tributos em cima do produto . O objetivo é diminuir os índices de obesidade, diabetes tipo 2 e cáries dentárias.

“A diminuição do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de “açúcares livres” e calorias no geral, uma melhor nutrição e menos pessoas sofrendo com sobrepeso, obesidade, diabetes e cárie dentária”, divulgou a organização. Outro ponto a se considerar é que a obesidade também eleva o risco de câncer.

No último dia 14, o Ministério da Saúde divulgou metas para frear o crescimento da obesidade no Brasil. Até 2019, três metas principais deverão ser cumpridas: inserção de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional, redução do consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta e ampliação, em no mínimo de 17,8%, do percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019. Vendo a família se alimentar melhor, as crianças também podem se beneficiar.

Fonte: Saúde