Cortinas programadas para abrir ou fechar em um determinado horário, ar-condicionado com sensores que alteram a temperatura de acordo com o clima ambiente ou todas as luzes da casa que se apagam com um simples toque no celular. Se você acha que isso é coisa de filme futurístico, pode mudar de pensamento. Graças à Internet das Coisas (Internet of Things, em inglês, ou IoT), objetos e ambientes podem ser conectados à rede para realizar atividades sem precisar de muito esforço humano. Em 2017, mais de 8,4 bilhões de dispositivos estavam conectadas com a tecnologia da Internet das Coisas. O setor de consumo é o mais promissor, segundo a Gartner, empresa que atua no segmento tecnológico.
Pouco conhecida, a IoT propõe soluções para diversas áreas, modificando também o funcionamento das casas. Para Armando Lemos, profissional do ramo de automação de residência, com a IoT estamos caminhando para termos residências cada vez mais inteligentes. “Quase tudo que não é automático em nossas vidas, podemos deixar que um computador faça pela gente. A proposta da IoT é permitir maior comodidade para os usuários, dando outras atribuições aos equipamentos”, explica Lemos, profissional do ramo de automação residencial e empresarial e colaborador da Ricca Automação.
De acordo com Armando, além de facilitar a vida e oferecer maior conforto para os usuários, a IoT também pode auxiliar na segurança das residências. Portas, por exemplo, são conectadas com biometria ou reconhecimento facial. Aquela dúvida que sempre bate quando saímos de casa se algo ficou ligado também pode deixar de existir com a Internet das Coisas. “Com a IoT, você pode mesmo da rua desligar todas as tomadas da casa”, conta Armando.
Mercado é amplo
Uma dica para quem deseja explorar novos mercados é a graduação em Internet das Coisas. O curso é encontrado na modalidade tecnológica, com até dois anos de duração. Profissionais de Tecnologia da Informação (TI) podem se especializar na área com pós-graduação em IoT. “Estar sempre ligado a novos desafios e antenado com novas tecnologias”, são as dicas do Armando Lemos para quem deseja trabalhar com a Internet das Coisas. Por ter como base o uso de tecnologia, que passa por um processo constante de atualização, é preciso saber se adaptar com facilidade ao novo. “Se em um determinado desafio você encontrou uma solução, se não aprimorá-la, daqui a dois meses, ela estará fracassada”, comenta ele. Para quem deseja fazer investir nesta área, o Programa Educa Mais oferece diversas bolsas de estudos para o curso. Basta acessar o site e fazer a inscrição gratuitamente.
Ascom – Educa Mais Brasil