Sargento Neto diz que operação contra Bolsonaro é perseguição política

O deputado estadual Sargento Neto (PL) afirmou em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio 98FM Correio, nesta quinta-feira (08), que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo perseguido politicamente.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta uma operação para apurar a participação de pessoas em uma tentativa de golpe de Estado. Jair Bolsonaro foi um dos alvos da operação, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Para o parlamentar, as operações da PF é uma perseguição política e uma forma de enfraquecer Bolsonaro e seus aliados para as próxima eleições presidenciais.

“O que estão fazendo com o Bolsonaro é antidemocracia, ele está sendo perseguido e ainda está sendo muito frio. Eles temem que Bolsonaro, mesmo estando inelegível, coloque um sucessor, e por isso, estão tentando abafar para evitar o seu fortalecimento para 2026. Quem estiver do lado para 2026, será muito perseguido”, afirmou o deputado.

A operação da PF foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O magistrado também está a frente dos julgamentos a respeito dos atos antidemocráticos ao Três Poderes, no dia 8 de janeiro, provocado por bolsonaristas.

O deputado Sargento Neto teceu críticas à atuação do STF contra Bolsonaro e seus aliados políticos, sugerindo que a Corte é partidária.

“Você vê que essa ordem (da operação) vem do STF, do Alexandre de Moraes, e muitas brasileiros não confiam na gestão de Moraes no STF. Eu quero que as pessoas façam um reflexão de onde partiu tudo isso, de quem está vindo essas ordens. Nós precisaríamos ter um STF que não fosse partidário e que não fosse visto pela sociedade brasileira como está sendo visto, eles precisam ser totalmente imparciais. Eles escolheram um lado, o atual presidente, foi praticamente descondenado para que voltasse ao poder”, afirmou o Sargento Neto.

Este desdobramento da operação da PF que investiga Bolsonaro e sua família, aconteceu em dez estado e tinha como alvo 27 pessoas. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a ser preso, mas, por estar com uma arma sem registro.

Portal Correio