Já subiu para 14 o número de pessoas que procuraram atendimento no Hospital de Emergência e Trauma alegando terem sido feridas com agulhas durante as festividades juninas no Parque do Povo. Os atendimentos acontecem desde o sábado (9). Até esta segunda (11), dez pessoas tinham ido ao hospital por este motivo. Os números foram atualizados pela assessoria de comunicação da unidade na manhã desta terça-feira (12).
De acordo com a infectologista do Hospital de Trauma de Campina Grande, Priscila Sá, o procedimento padrão para o caso foi adotado pela equipe médica do local. “As pessoas agredidas foram atendidas pela equipe médica e foi adotado o procedimento padrão para a prevenção das doenças infecciosas, visando principalmente evitar a infecção pelos vírus da hepatite B e HIV”, disse Priscila Sá.
“A equipe atende as pessoas, fornece a medicação para as primeiras 48h e depois encaminha as vítimas para um serviço fornecido pela cidade, onde as pessoas pegarão o resto das medicações para o tempo que precisarem fazer o uso delas”, completou.
Ainda segundo a especialista, não dá para saber se a agulha usada estava ou não infectada, mas que o risco de contração dos vírus é baixo, de acordo com o que foi relatado pelas vítimas.
O Portal Correio entrou em contato com a Polícia Militar, mas não obteve respostas sobre a ocorrência.
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