A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou, nessa terça-feira (07), a análise e o diálogo do árbitro de vídeo (VAR) no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil entre Sousa e Bragantino, no Marizão. O lance revisado aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, que resultou na expulsão de Jackson, atleta do Dinossauro.
Com a bola rolando, Dinossauro e Massa Bruta empataram em 1 a 1 e decidem a vaga nas oitavas de final no próximo dia 22, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Descrição do lance
O lateral-esquerdo do Sousa acerta um carrinho no atacante Laquintana, do Bragantino, que cai no chão e sente muitas dores. Na leitura da jogada, o árbitro de vídeo, Diego Pombo Lopez, aponta, inicialmente, que a jogada é passível de cartão amarelo.
“Amarelo! 22! Amarelo!”, aponta o árbitro de vídeo.
Início da análise
Durante a análise, o árbitro da partida dialoga com o árbitro de vídeo, que reprisa o lance e que justifica os motivos pelos quais podem ser aplicado o cartão vermelho para Jackson.
“Para mim, tem intensidade alta, tem fase aérea, tem ponto de contato e perna em riste. Vou recomendar uma revisão para possível cartão vermelho”, indicou o árbitro de vídeo.
Decisão do árbitro
Durante a análise da tela do VAR, o árbitro da partida dialoga com o árbitro de vídeo, que reprisa o lance e que justifica os motivos pelos quais podem ser aplicado o cartão vermelho para Jackson.
Após isso, o comandante do apito confirma a numeração de Jackson e afirma que “vai retirar o cartão amarelo e aplicar o cartão vermelho”. Em seguida, ele expulsa o jogador do Dinossauro.
Lucas Guimarães Rechatiko Horn também expulsou o treinador de goleiros do Sousa, Valmir Ferreira, por contestar a sua decisão com xingamentos.
O que diz a regra?
Na publicação onde foi divulgado todo o diálogo, a CBF trouxe a Regra 12 do International Football Association Board (IFAB) em detalhes, motivo pelo qual foi aplicado o cartão vermelho: “Um tiro livre direto será concedido se, segundo o julgamento do árbitro, um jogador cometer uma das seguintes infrações contra um adversário de maneira imprudente, temerária ou com uso de força excessiva”.
É importante lembrar que, ainda de acordo com os princípios do VAR, ele só pode ser utilizado “para corrigir erros claros e incidentes não vistos nas situações pré-definidas e que podem mudar o rumo do jogo”, tal como algum lance que possa resultado na aplicação do cartão vermelho direto. No entanto, a decisão final é sempre do árbitro.
Portal Correio
