Os presidentes de Botafogo da Paraíba e Campinense, Alexandre Cavalcanti e Danylo Maia, respectivamente, continuam lutando pela presença de torcidas visitantes nas duas partidas finais do Campeonato Paraibano. Eles tentam reverter uma decisão do Ministério Público que recomenda apenas torcedores do time mandante.
Para o presidente do clube botafoguense, essa decisão penaliza os torcedores. “Infelizmente a proibição é o ato mais fácil, em vez de buscar educar, fazendo o clássico da paz. Tantas ideias que do que poderia se fazer. Eu, como professor universitário, prezo sempre pela solução dos problemas”, disse Alexandre.
O dirigente do alvinegro da Maravilha do Contorno lamenta a proibição, considerando que os clubes precisam da presença dos torcedores. “Temos de tentar resolver o problema, colocando mais segurança particular, instalar câmara e não proibir”.
O presidente do Campinense, Danylo Maia, segue na mesma linha do dirigente do Botafogo. Destaca o representante da Raposa que essa é a primeira decisão do Campeonato Paraibano com a presença de torcedores depois da pandemia.
“O Campinense tem procurado conscientizar nossos torcedores, seja no nosso site oficial, nas redes sociais, no estádio através do serviço de som, de como a torcida possa se comportar nas arquibancadas, mas não temos conseguido chamar a atenção das pessoas que lidam com os órgãos da segurança”, afirmou Danylo Maia.
Mesmo com os apelos e ponderações dos dirigentes de Botafogo e Campinense, os dois encontros entre os times botafoguenses e rubro-negros serão disputados mesmo sem a presença de torcedores visitantes. Segundo o procurador de justiça Valberto Lira, não existe esta condição.
Com isso, a determinação do Ministério Público está mantida com as duas partidas, com apenas torcida única nos estádios.
O primeiro jogo acontece no sábado (14), no estádio Almeidão, em João Pessao, e uma semana depois os dois times voltam a se enfrentar, no estádio Amigão, em Campina Grande.