A torcida do Campinense perde a paciência depois do fracasso do time nas disputas do Campeonato Brasileiro da Série D. A prova disso foi a ação de um grupo de torcedores que protestou pichando os muros da sede do clube rubro-negro, no bairro de Bela Vista, em Campina Grande, nesta quarta-feira (05), criticando a atual gestões administrativa da Raposa.
Entre as frases estampadas pelos torcedores nos muros da sede da Raposa está “diretoria omissa”. Além disso, os protestantes ainda jogaram tintas nas paredes e portarias. Segundo informações, os torcedores também soltaram fotos reforçando o protesto por revoltada, com a fraca campanha do time na competição oficial.
A revolta da torcida do Campinense que já estava crescendo aumentou ainda mais depois das duas últimas derrotas, para Nacional de Patos por 2 a 1, no estádio José Cavalcanti, em Patos e para o Sousa, por 2 a 1, no estádio Amigão, em Campina Grande. Com isso, o time rubro-negro estacionou nos 12 pontos ganhos, ficando praticamente sem chances de brigar por uma das vagas para a próxima fase.
A diretoria divulgou nota, nesta quarta-feira (5), contestando o levante, e trata o episódio como vandalismo e chama os protestantes de covardes.
“O Campinense Clube lamenta o episódio de vandalismo feito por covardes que, na madrugada desta quarta-feira (05), mancharam os muros da Loja Oficial do Clube e do CT, e dispararam rojões em direção ao estacionamento do estádio Renatão”.
A nota prossegue: “Condenamos o ato criminoso, informamos que ninguém foi atingido e nenhum dano material foi ocasionado. Informamos também que o Clube está adotando providências para identificar e punir os envolvidos causadores dos atos reprováveis. Recusamos a ideia de que os autores destes atos criminosos sejam realmente torcedores do Campinense Clube”.
A diretoria rubro-negra encerra a nota afirmando: “O Campinense jamais rechaçou manifestações espontâneas e autênticas, mas repudia qualquer ato de violência ou de dano ao patrimônio e espera que os responsáveis sejam identificados e respondam pelos atos cometidos”.
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