Transplantes: algoritmo brasileiro pode otimizar o transporte de órgãos

Brasil é considerado uma referência mundial no transplante de órgãos. Recentemente, o tema ganhou destaque com o transplante de coração realizado pelo apresentador Fausto Silva no hospital Albert Einstein, em São Paulo (veja mais sobre o assunto clicando aqui). No entanto, o país ainda enfrenta grandes desafios de logística e transporte desses órgãos. Realidade que pode mudar a partir do uso de um algoritmo criado por pesquisadores brasileiros.

Atualmente, cerca de 18% dos corações acabam sendo descartados por extrapolarem o prazo de validade no Brasil. Daniel Mota, professor da USP, cita alguns dos desafios relacionados ao transporte dos órgãos.

A fim de encontrar soluções para essas questões, a Escola Politécnica e o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas FMUSP (InCor) criaram algoritmos matemáticos para inseri-los em um aplicativo para que médicos possam utilizar as técnicas da engenharia aplicadas na medicina. O prazo de captação e entrega de órgãos é curto e, se não for feito com agilidade, o transplante pode não ser realizado, como destaca o Jornal da USP.