O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e o Hospital de Traumatologia e Ortopedia da Paraíba (HTop), em João Pessoa, aderiram à campanha Setembro Amarelo, cujo principal objetivo é sensibilizar a população sobre a prevenção ao suicídio, alertando a sociedade para a importância do tema. Através da psicologia serão realizadas diversas atividades nas unidades de saúde.
O gerente médico, Fagner Dantas, explica que a unidade hospitalar é um hospital de emergência que recebe pacientes acometidos da tentativa de suicídio e o tema ainda é tabu na sociedade. “O suicídio já é um problema de saúde pública que pode e deve ser combatido. Não falar só agrava o quadro”, salientou.
Para a coordenadora da Psicologia, Anne Micheli Paiva, o foco da campanha deste ano na unidade de saúde é sensibilizar os colaboradores de uma maneira geral. “Serão realizadas muitas ações durante o mês, uma delas será uma caixa amarela onde as pessoas poderão depositar mensagens positivas com relação à vida que serão expostas em um mural”, salientou.
De acordo com Anne Michelle, outra ação que acontecerá em alusão ao tema será a instalação de um karaokê durante a hora do almoço onde os colaboradores e acompanhantes terão a oportunidade de cantar músicas que enalteçam a vida. “O evento foi escolhido na hora do almoço por ser um momento de relaxamento dos funcionários, espero que eles reflitam sobre a importância da vida”, frisou.
Já no dia 10 de setembro, será a vez dos funcionários vestirem suas camisas amarelas do projeto “Ressignificando Vidas” para realizarem, no heliporto da unidade de saúde, um abraço simbólico para sensibilizar a comunidade hospitalar sobre a questão do suicídio.
O mês de setembro foi escolhido pelo fato de no dia 10 ser o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data foi estipulada em 2014, através de uma iniciativa do Centro de Valorização à Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, e a falta de cuidados com a saúde mental está associada a praticamente 100% dos casos.
Secom-PB