Pesquisadores passaram décadas procurando uma vacina para o câncer sem sucesso. Agora, eles estão realmente próximos de encontrá-la. Um estudo revelou que cientistas chegaram a um ponto crítico na pesquisa de um imunizante, que pode não prevenir a doença, mas reduz um tumor ou impede que ele retorne. A estimativa é que as doses cheguem em cinco anos.

Vacina para o câncer

As vacinas para o câncer não são como as tradicionais: não irão prevenir a doença de surgir, mas querem diminuir os tumores e impedir que retornem.

Por enquanto, os tratamentos são experimentais em pacientes com câncer de mama e pulmão. Resultados positivos já foram registrados em pessoas com câncer de pele, melanoma e câncer pancreático.

Segundo Dr. James Gulley, um dos líderes do centro do Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos, a vacina funciona, mas eles estão tentando fazê-la funcionar melhor.

Vacina será aliada junto a outros tipos de tratamentos (Imagem: Frame Stock Footage/Shutterstock)

Como a vacina funciona?

  • Os cientistas já sabem como o câncer funciona no corpo humano e no sistema imunológico, o que foi fundamental para o desenvolvimento de outras formas de tratamento.
  • No caso da vacina em especial, o tratamento estimula o sistema imunológico a encontrar as células cancerígenas e matá-las.
  • Para isso, o imunizante deve ensinar as células T, que combatem essas células cancerígenas, a enxergarem o câncer como algo perigoso. Assim, elas podem identificá-las e combatê-las.

Testes e contratempos

Para desenvolver a vacina, os testes em pacientes voluntários são fundamentais e estão sendo realizados.

Paciente com câncer
Agora, pesquisadores estão focando em pacientes com um quadro precoce (Imagem: Ground Picture / Shutterstock)

Futuro da vacina contra o câncer

  • Finn, então, passou a focar os testes em pessoas com um quadro precoce, que ainda não estão com a saúde debilitada.
  • Ela e seu grupo planejam uma vacina para mulheres com câncer de mama não invasivo e de baixo risco.
  • Já outra médica, a Dra. Susan Domchek, diretora do Centro Basser da Penn Medicine, está realizando testes em pessoas com mutações BRCA. Esses indivíduos não têm a doença, mas a mutação aumenta o risco do câncer de mama e ovário, e a intenção é matar as células anormais antes que elas possam agir.
  • As empresas farmacêuticas Moderna e Merck também estão desenvolvendo vacinas para pacientes com melanoma, que serão personalizadas para cada paciente de acordo com as mutações do quadro.
  • Outras já estão procurando formas de funcionar de forma generalizada, para que sejam mais baratas e rápidas de serem produzidas.

Com informações de Medical Xpress

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