Valdemar diz que operações contra Ramagem e Carlos ocorreram em razão ‘das últimas pesquisas’

Para Valdemar, operações ocorreram em razão ‘das últimas pesquisas’ (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)

O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmou em rede social que as operações que miraram o deputado federal Alexandre Ramagem e o vereador Carlos Bolsonaro ocorreram em razão “das últimas pesquisas”. Mais cedo, Valdemar defendeu a família de políticos e disse que há “perseguições implacáveis” praticadas contra o núcleo. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

“Tudo o que está acontecendo se dá em razão das últimas pesquisas. Quero enfatizar que nosso projeto está mais forte do que nunca e que vamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro, porque o Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro são vencedores homéricos no Rio. O carioca é um povo esclarecido e está assistindo a tudo que acontece em nosso país, sobretudo a perseguição à família Bolsonaro e aos nossos candidatos. Podem escrever, nós vamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro!”, disse.

Costa neto também lembrou que no último 24 de janeiro, a convite da presidência do PL no Rio de Janeiro, o vereador Carlos Bolsonaro esteve na sede do Partido. “Na ocasião, a direção estadual do PL fez o convite formal para o vereador se filiar ao Partido Liberal e assumir a presidência do partido na cidade do Rio de Janeiro”.

O vereador Carlos Bolsonaro foi alvo da operação da Polícia Federal deflagrada na segunda-feira (29) para investigar o monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. A casa, o gabinete do parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e a residência da família em Angra dos Reis foram alvos das buscas e apreensões.

Na última quinta-feira (25), o deputado federal e ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem (PL-RJ) também foi alvo de buscas.  Na ocasião, os agentes estiveram no gabinete dele na Câmara dos Deputados e o apartamento funcional, ambos em Brasília.

As investigações apontam indícios de que Ramagem continuou recebendo informações de dentro da Abin mesmo depois de deixar o comando do órgão. O gabinete do parlamentar foi um dos locais onde os agentes fizeram buscas, assim como endereços de outras pessoas no Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A casa e o escritório do deputado também foram alvos da ação. Ramagem deve prestar depoimento na sede da PF.

Portal Correio