Roberto e Leto, alvos da operação Xeque-Mate, estavam presos no 1º e 5º batalhão da Polícia Militar, respectivamente. Os 25 presos distribuídos em batalhões da Polícia Militar foram transferidos neste sábado (18). Inicialmente, o prazo para a transferência seria no dia 13 de maio, mas foi prorrogado.
De acordo com a determinação da justiça, o período foi dado justamente para dar tempo de serem feitas as reformas em duas alas de um pavilhão da penitenciária, que estavam desativadas. O local passou por reformas justamente para receber esses presos.
As alas especiais foram feitas para presos civis, como advogados, policiais, empresários envolvidos em alguma prática criminosa ou com prisão preventiva decretada.
Todos os presos que estavam distribuídos em batalhões da Polícia Militar (PM) foram transferidos neste sábado, por volta das 5h. Roberto Santiago e Leto Viana ficarão em um pavilhão especial no Complexo Penitenciário de Mangabeira, destinado para presos civis, como advogados, policiais e empresários.
Essa transferência deveria acontecer até o dia 13 de maio, data estipulada por decisão do juiz militar Eslu Eloy Filho, que no dia 29 de abril determinou que preços civis alojados em batalhões da PM fossem transferidos para presídios comuns. Mas o prazo foi prorrogado em dez dias pela Vara de Execuções Penais de João Pessoa por falta de estrutura nos presídios. Esse prazo se encerrava hoje (18)
O ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana, foi preso em abril de 2018 na Operação Xeque-Mate da Polícia Federal (PF). A ação foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual (MPPB). Já o empresário Roberto Santigo foi preso no dia 22 de março de 2019 na terceira fase da Operação Xeque-Mate.
pbagora