A Xiaomi pode assumir o segundo lugar no ranking global de vendas de smartphones, superando a Apple e ficando em relativa proximidade com a Samsung, ainda líder no setor desse tipo de produto. Ao menos, é o que apontam os dados preliminares avaliados pela firma de análise de mercado Canalys.
Segundo a empresa, a Xiaomi pode ter ampliado seu volume de vendas em 83% ao final do segundo trimestre. As informações ainda não foram consolidadas e o relatório completo ainda não foi divulgado, mas a Canalys parece confiante de que isso é o que deve acontecer nas próximas semanas.
Segundo as estimativas, a estratégia da Xiaomi de concentrar seus esforços em smartphones com preços de orçamento baixo ou intermediário vem dando muito certo, já que a empresa goza de destaques exponenciais em mercados emergentes: na América Latina, ela cresceu 300%, e na África, 150%, com outros 50% adicionados na Europa.
Mais além, a remoção da Huawei das primeiras posições do ranking – devido às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos – também colaborou para uma ascensão estratégica da empresa liderada por Lei Jun.
No Brasil, a Xiaomi vem ganhando frutos não apenas com seus aparelhos de produção própria – como o todo-poderoso Mi 11 -, mas também por meio de suas subsidiárias: a Redmi Note 10 5G (que já está nas mãos do Olhar Digital, em testes) já está no mercado há algum tempo e, recentemente, tivemos o lançamento do intermediário Poco M3 Pro 5G.
Fora isso, a Xiaomi recentemente investiu cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,12 bilhões) em outras iniciativas, alavancando campanhas voltadas, por exemplo, a dispositivos de função híbrida e motocicletas movidas a um misto de hidrogênio e eletricidade.
Com esse volume, a Xiaomi se tornaria a fabricante com a segunda maior fatia de mercado, com 17%. A Samsung fecharia com 19% e a Apple, 14%. Em seguida, viriam OPPO e Vivo, em um empate de 10%.