A OpenAI revelou nesta terça-feira (12) que o Brasil é o terceiro país que mais usa o ChatGPT no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Por aqui, são cerca de 140 milhões de mensagens à ferramenta por dia.
O dado faz parte do estudo “Desbloqueando Oportunidades Econômicas para o Brasil”, que revela detalhes sobre o perfil dos brasileiros nas ferramentas de IA da empresa.
Veja os principais casos de uso.
Brasil é um dos maiores usuários do ChatGPT
O ChatGPT tem cerca de 700 milhões de usuários semanais ao redor do mundo, com 2 bilhões de comandos enviados por dia. Só no Brasil, são cerca de 140 milhões de mensagens diárias no ChatGPT, tornando o país o terceiro maior usuário da tecnologia (atrás apenas dos EUA e da Índia).
Entre os estados que mais usam a ferramenta, estão São Paulo (na liderança) e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Em seguida, vem Tocantins, Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Amapá, Mato Grosso e Pernambuco.
De acordo com o estudo, os principais casos de uso dos brasileiros são, respectivamente:
- Redação e comunicação (20%);
- Aprendizado (15%);
- Matemática, ciência de dados e programação (6%);
- Ideação criativa (5%);
- Tradução (2%).
A empresa não revelou o número exato de usuários brasileiros.
Mais detalhes sobre o ChatGPT no Brasil
- O estudo ainda revelou dados de idade dos usuários brasileiros do ChatGPT: 27% têm entre 18 e 24 anos, e 33% têm entre 25 e 34 anos. Segundo a OpenAI, isso significa que estudantes e profissionais no começo da carreira são “nativos da IA”;
- O Brasil é o segundo país com maior número de desenvolvedores que usam a API da OpenAI, e está no top 5 entre os países com mais disseminação de habilidades em IA;
- Para completar, o empresa também citou um dado da Microsoft, que diz que 75% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras estão otimistas com o impacto da IA no mercado.
Uso do ChatGPT despenca durante férias escolares de julho
O uso do ChatGPT e de outros chatbots de inteligência artificial sofre uma queda brusca nos Estados Unidos durante as férias escolares. Dados recentes mostram que o fenômeno não é coincidência: estudantes parecem compor uma fatia expressiva da base de usuários dessas ferramentas.
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